SOCIALIZANDO

SOCIALIZANDO
UM CARA PARECIDO COMIGO!

sexta-feira, 20 de julho de 2012


Quando me deparei com aquele monumento, pensei: Bacana, mais uma loja, mas loja de quê? Qual o produto? O ponto é bom, muito movimento, a loja é iluminada, ar condicionado em todo canto, bem confortável. Mas será uma loja de refeição? É bem provável, a toda hora abre uma loja de comida, se bem que pelo requinte deve ser uma loja de sapatos, alguma coisa voltada para senhoras, são as que mais compram.
No sinal, aproveitei para olhar bem a loja, de perto era ainda mais atraente, tinha trabalhadores fazendo as finalizações, colocando os adereços que não davam por enquanto para identificar o que seria vendido naquele local. Cores perfeitas, cadeiras confortáveis e a frente envidraçada, tornando o comércio bem provocante à entrada. Não era de se admirar que mesmo ainda não em funcionamento atraia as pessoas do ponto de ônibus próximo, os transeuntes, os parados e os como eu, motoristas.
Realmente uma estrutura bem construída é admirável, era bem provável que fosse uma loja de grande multinacional filiada ao bairro, bom, iria atrair novos empregos, jovens com oportunidades, geração de lucro para região e desenvolvimento indiretos, mais impostos, isso tudo passando pela minha cabeça no engarrafamento e sinal fechado ainda.
Em outro dia passando pelo mesmo local, só que de dia, percebi a entrada dos tapetes para loja, desacelerei para pegar o sinal fechado e ver mais de perto o que acontecia. Era o recebimento de flores, louças, cortinas e bastantes livros, pensei: “ Livros “? Biblioteca matei o que iria ser a loja, ainda meio convencido, tentei adivinhar mais alguma coisa, loja de casamento, casamento tem louças, flores, tapete, mas livros? Fui embora mais uma vez, e durante um tempo esqueci aquele caminho da loja, esqueci-me da loja, o que seria e como seria.
No mês seguinte, voltei ao caminho, por coincidência, devido ao tumulto, e retenção que estava no transito, fiquei um tempo olhando para rua procurando algo interessante para me distrair, e por fim avistei a loja, só que dessa vez, era uma grande loja, já pronta, em forma e vendendo tudo que alguém pudesse e quisesse comprar, vi que era um local bem eclético, no sentido da venda, não no sentido no que realmente iríamos procurar. Com muita curiosidade de várias visitas, parei o carro em frente e fui ver o que era aquilo tudo, a tal loja inusitada, folgada de olhadas esbugalhadas agora se mostrava como uma caixa de surpresa ansian para ser revelada.
Igreja, nova, negra com feches amarelos, amarelo ouro e negro forte como uma noite escura; a super loja era quem, em idéia, iria gerar todo sonho novo de uma região, um sonho capitalista, um novo movimento financeiro. No meu humilde esclarecimento, não tinha informação de que diferente transformou uma loja em uma igreja, desde antes o que sempre soube foi o tino que não há venda em igreja, não ocorre pedido, a não ser de fé, fui treinado a ver a igreja branca, clara, cor suave, pura.
A loja vendia um super produto que atendia a todo tipo de público, como promoção colocava rosa nas mãos dos compradores, garantia o resultado da necessidade de concessão do pedido, bastava apenas o cliente utilizar o manual chamado fé, quando o produto retornasse com o resultado obtido ao cliente, a casa ganhava um comprador fiel, um cliente que volta e ainda espalha a melhor propaganda, boca a boca.
A loja, igreja, comércio, ainda não identifiquei muito bem o que era, entusiasmava quem procurava, confesso que o pessoal era bom no negócio, o setor de marketing funcionava muito bem e era o principal negócio da empresa. Os livros, os quais ví entrando na instituição, estavam todos expostos a venda em lindas prateleiras, o conhecimento sobre o produto era vendido sempre para que quem comprasse soubesse exatamente o que levaria, de que forma usar, o que era preciso para obter melhor rendimento e o limite que poderia utilizar o produto.
Garanti a mim mesmo que não me apossaria da mesma tese da suposta igreja, pensei ser apenas uma novidade passageira em meios a lojas que vendem um produto celestial, de fácil acesso a todos, porem em lojas, apenas são engarrafados com layout novo, tiragem com rótulos coloridos e panfletos possuidores de persuasão indicando que ali ou lá, e somente ali ou lá, pode se obter o que tem de melhor no produto, o up grade existente no mercado.
Pasmei com compradores empolgados em novas compras, empolgados com as novas cores, com novos meios de compra, da garantia real de realizações, compradores sem conhecimento, mas com crédito, compradores sofredores e carentes de solução, vinda de qualquer lugar que curasse a dor, que amenizassem a tristeza, os compradores encantados com a lucidez das palavras de alguém que percebeu que um contrato invisível como a franquia do produto, lhe traria novos e novos compradores.
O produto vendia-se por sí só, o que precisava sempre era despertar nos compradores o interesse pelo produto, após isso, o retorno era certo, tudo empregado na estrutura seria restituído rápido, em dobro, em triplo, em nova forma.
A loja não mais me atraiu, toda a curiosidade sobre uma grande e boa novidade foi sanada com a decepção, os meios empregados na venda do produto tão necessário e gratuito quando se quer, não tocaram esse comprador, aliás, esse cliente, pois a compra desse produto não é verdadeiramente possível, e sim recebe-lo gratuitamente dentro de si é a parte mais difícil.




Produto celestial é obtido com a fraternidade, o fazer do bem, o querer ser do bem. É achado na mão que pega a rosa doada, a mesma que em qualquer lugar do mundo, unisse-se para um pedido ou para doação.


                                                          

quinta-feira, 19 de julho de 2012



 ÓTIMO DIA DO AMIGO!  PARA OS QUE SÃO; PARA QUEM TEM E PARA OS AMIGOS FUTUROS

UM TEXTO SOBRE AMIGO... ACONTECERÁ AO AMIGO FUTURO.

terça-feira, 10 de julho de 2012



Uma imagem vale o quanto mostra? Tem um grande peso sobre o que revela aos olhos?
O que revelamos aqui? Um poder trocado de mãos? Pode ser, pois o dinheiro é um poder, é um bem estar, sentido e comprado.
 A imagem te remete a uma vontade de estar por ali? De fazer parte de tudo? Qual a primeira coisa que te passa essa visão?
Se for um sentido de vontade, inveja e salivar de boca, não sinta-se um pecador, é o que a mente está preparada para receber, você está sempre esperando algo que possa comprar suas vontades. A imagem é a xerox de sua vontade? A vontade de colocar suas mãos em algo que pague o que precisa, o que sua boca saliva e possa sentir o gosto. A imagem revela uma corrupção? Uma compra de alguém? Um valor recebido por fora?
Não, não mesmo se desespere por ter aflição em seus calos do trabalho e suar seus dedos pelo o que a imagem lhe projeta, como disse, é normal querer um pouco mais, mesmo sendo honesto, mesmo criticando ele, o da foto. Claro, quero dizer que não é normal roubar, mas sim ter vontade de mais, cada um a sua maneira percorre seus caminhos para conquistar o mais, licitamente, fraudulentamente, erroneamente, sem saber ou fingir não saber, do modo que quiser.
Creio sim que a imagem diz muito, repare na expressão, na vontade do poder, na forma gostosa de tocar o que gosta, não é o dinheiro envolvido, os olhos na imagem de quem pega as cédulas não está visualizando dinheiro, e sim barcos, viagens, uma carro novo, um show caro, jamais, persisto, jamais visualiza uma conta que possa pagar para manter seu nome em dia, um remédio em doação, em melhor ideia, olhos nessa ação não visualiza de quem sua mão esquerda tira o direito real de ter esse poder.
  



PODERIA ESCREVER UM LONGO TEXTO SOBRE A VISÃO DIVERSIFICADA DESSA IMAGEM, ENTRETANTO, PENSAR E CONQUISTAR UMA OPINIÃO VALE MAIS DO QUE QUALQUER LETRA .


    DEIXO UM POÇO BEM FUNDO DE POSSIBILIDADES DO QUE AQUI ABAIXO SIGNIFICA PRA VOCÊ, PENSE, ACHA A RAZÃO E MOLDE O QUE ESTIVER ERRADO E COLOQUE UMA ESTACA PREGADA BEM FUNDA NO QUE FOR CONCLUSIVAMENTE CORRETO.