SOCIALIZANDO

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UM CARA PARECIDO COMIGO!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Ladrões da felicidade



Em um descuido da escuta, foi pronunciado esse pensamento, essa frase ( Ladrões da felicidade) . Alguém supostamente interessado na felicidade, pescou, tomou pra si e repassou, nota se que felicidade, afeto e conhecimento, sempre devem ser compartilhado. Isso os amplia, ressurge, vai e volta.

 Um ladrão nunca é bem visto, nunca é  apadrinhado de uma recepção positiva, afinal , ladrão é ladrão; e com uma atenuante grave nos dias atuais. Um ladrão de felicidade é duplamente ou até mais vezes desonesto. A felicidade é algo raro, complexo e de estado, ela não está sempre, você encontra se feliz apenas em algum momento ( estado ) não "É" o senhor feliz, não se é feliz quando se quer, e sim quando se possa sentir.

Todo produto raro tende a ser arquivado, escondido, preso e atmosfericamente envolvido de medo, medo da sua cópia falsa, do seu subtrair, da sua troca.

 Felicidade não difere disso, é um estado único, não diário, hoje acontece e quando novamente.... só os astros sabem. Roubá lá, levá la , obstruí lá, é uma ato grave, vil e de praxe cruel do ladrão de felicidade, seja sua ou alheia.

Velhos, resmungão, tolo, ausente de positividade... tem ficha longa na carceragem . São Ladrões da felicidade conhecidos, sempre por perto, sempre querendo voltar ao casulo, se sentem bem presos, roubam com prazer, para serem fortes somente necessitam do descuido, da atenção ao que não engrandece, do fútil e da vida morna.

Ladrões... Ladrões...sejam amaldiçoados ; queiram não existir. Nem sempre é simples ter a felicidade como aliada.

domingo, 5 de junho de 2016

Parecido

                               


Vivo por aqui mesmo, é o meio que mais gosto de viver, não é um hábito, até por que não consegui alcançar o romance ( vida é trabalho e trabalho é vida ) meu trabalho é só meu sustento e ponto.

 Essa vida pelos meios das letras, por tentar inventar frases e parágrafos que os meus amigos não entendem, de qualquer forma, por tentarem já me cativa a gentileza, é meu sustento verdade, como sou e o que procuro.

Vivo demais por aqui, só não sou muito adepto das passarelas escriturais da literatura do amor.
São Dois pontos: Não escrevo sobre mim e nem sobre amor, parece, mas não escrevo. Sempre prefiro opinião alheia sobre algo que tento escrever, me conheço ( auto crítica ) severa, aí me acho chato. Prefiro saber de alguém que me ache assim, do que meu velho espelho.

Complico, sei disso, os meus pensamentos que jogo no papel, pois bem; são meus, são estranhos mesmos meu colega! Mas... São autênticos.

Gosto de pensar que escrever me ajuda, me orienta, tira meu sono e compensa minha timidez, me confessa, me adianta e viaja comigo. Escrever é um fato meu, e um fardo que garanto não pesar, e sim, pensar, mais alto , claro e nunca voltar para o mesmo tamanho o qual eu fui.

Como disse, não escrevo sobre mim, não me acho tão perfeito para isso, mas as críticas... essas me deixam felizes. Gosto de quem pensa em mim. Alias, crítica não é raiva.

Em meio a tudo que escrevo e penso, transporto o que me emociona para alguém, isso sempre. Mário Quintana um dia disse : " Não há uma vírgula que escrevo que não seja sobre mim, que eu não esteja nela. ". Isso sim é maravilhoso, estar naquilo que se escreva, não fisicamente, não nas palavras, ainda que não seja na ideia. Porém você está ali, aquilo é seu, é sua propagação, é seu compartilhamento, sua responsabilidade de plantar uma visão para quem dedica um tempo a você, a sua arte, o seu poder de imaginar e fabricar letras.

Então.... por final...não escrevo sobre mim. Talvez, só sobre alguém um pouco parecido.