SOCIALIZANDO

SOCIALIZANDO
UM CARA PARECIDO COMIGO!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Procure um natal novo, melhor, mais humano, com um toque especial para esse ano, procure, vá!
Não esqueça de adicionar a procura seu novo ano, procure um ano melhor, com menos perdas boas e maiores ganhos bons, procure, siga.
Amenize apenas, não apague as memórias de quem está longe, fixe e guarde, mesmo em outro ano, outro natal, o gosto de uma ótima lembrança não precisa ser procurado, apenas recordado.
Encontre o seu natal perfeito, encontre um início de ano perfeito, vivo, na construção da conclusão. Conclua promessas e planos, encontre a satisfação nisso, é uma regra de se sentir melhor. Procure uma pessoa melhor no espelho, procure uma pessoa melhor a seu lado, ou procure um trabalho melhor, procure encontrar.
Procure na internet ou em Deus seu par, procure quem se perdeu de você ainda que seja você mesmo; procure por meios remotos o reencontro consigo mesmo, procure uma nova lição, por doação ou dever. 
Procure mais grana, com trabalho, de preferência honesto, não é? Tudo fica mais fácil com dinheiro, entretanto, procure fazê-lo encontrar em você um bom utilizador, livre-se da futilidade consumista.
Procure a fé, procure a paz ; Já dores ? Encontrar irá,todavia, com as primeiras irá encontrar o alívio necessário para o encontro inevitável.
Procure ser do bem, pensar o bem, fuja do mal, de fazer o mal, de pensar em alguém como se não fosse você.
Livre-se da ideia que pode se viver sozinho no mundo, não, não pode, algo estará sempre a seu lado, procure por isso, procure fazer o que tem que ser feito de modo a ser o bem feito.
Procure deixar o retrovisor da vida sem seu olhar contínuo, olhe a frente, procure uma nova história, mas procure hoje, agarre, encontre e mude, um novo momento está bem perto. Busque!

LUZ E PAZ EM 2013

segunda-feira, 26 de novembro de 2012



Na maturidade

É até engraçado o "pré - maduro ", não, não norteio pela parte da fruta madura, e sim pela parte da "madures" humana: Maturidade que vem somente com a idade; maturidade é a expressão nobre de que até um determinado ponto da vida se sobreviveu aquilo que se viveu.Um ponto nobre, de ponto de vista duvidoso pelo mais jovens, que acham , diga-se de passagem , que chegaram a maturidade aos 18 anos anos ou menos, em cima de seus skates ou na compra do docinho escolar para menina bonita da classe. A maturidade aos 18 anos ou aos 20 e 25, somente se concretiza no mínimo aos 30. Exceções? Claro, muitas se tem, muitas serão encontradas, novas experiências estão por vim,,,Enfim, há maturidade a pequena idade, mesmo ainda estando por madurar.
A maturidade é uma média engraçada, uma parte da vida que se prolonga por indagações e divagações, sobre religião, amor, o por que de ser existir, o motivo da profissão escolhida, a existência e a verdadeira imagem de Jesus, e em maior parte " a morte ".
 Indagações tão diferentes de idades anteriores existe na maturidade, faz algumas pessoas ficarem chatas, não entendo ainda muito bem esse motivo, outras alegres e libertas, se sentem novas jóias, bobas moçinhas em alguns casos. De certo, ser maduro não é de maneira alguma ser mais velho, talvez, em parte, um pouco mais responsável ou irresponsável em versões universais. Maturidade é um julgamento mais calmo, uma raiva contada até dez, perde-se em força muscular e acende uma visão alem do alcance. 
Acredito que não se deve colocar em tapas a discussão com alguém que por dentro já se sinta maduro, quem sabe a pessoa se sinta pronta; resta saber o pronto se dará para o quê? Vida, estudo, filhos, ganhos de dinheiro....não, não, maturidade tem a ver com conselhos recebidos serem transformados em tarefas executadas da melhor maneira, ouvir, escutar, aprender com o fora do namoro recheado de muito ciúme, batizar o momento pré com pensamento cauteloso, para o momento pró, não ser tornar um segundo arrependido.
Maduro é o seu avô ou professor, ou ainda um profeta, um ancião ou qualquer cabelo branco que passe pela rua: Pronto, está descrito uma péssima homenagem a maturidade; percebam - ser feliz é ser maturo, procurar todo tempo pela felicidade, provavelmente não seja, ter saúde é ser maduro, desperdiçar sua vida é apenas um jovem aprendizado. Pontes são maduras, árvores são maduras, acreditar na fé é ser maduro, a ponto de não precisar tocar para saber e ver para crer. Uma alma madura espalha pureza, sabedoria, dissemina ódio e ouve música, lenta ou rápida, pesada ou leve o bastante para ser um envolto de olhar de criança maduro o bastante para saber que precisa ser criança.

domingo, 11 de novembro de 2012

APEGO POR ESCREVER

Faz algum tempo que nada escrevo, não sei bem o motivo a cura para isso, quem sabe não seja melhor assim.
Em algum tempo, fiz tentativas para escrever sem ter dado grande fruto, me tentei a pensar na minha impulsão por originalidade, achei que pudesse dedilhar com facilidade,  entretanto, escrever sem emoção, sem provocar um bom hábito, uma emoção, uma oportunidade, não vejo o devido sentido.
Escrever e ler; e saber e gostar de aprender, salvo intelectualmente o caso, parece ser tão deslumbrador como a nova nota para o músico e as novas notas para o jogador viciado.
Escrever é ler, a si mesmo, me sinto assim, mesmo morto por dentro, quando acho que a criatividade não vem, no entanto, ela, de maneira alguma precisa ser uma professora assídua, pode ser uma aluna, uma ajudante dotada de algum talento. Precisa de talento para entender seu coração. Precisa para provocar seu pensamento, que tem uma verdadeira parcela de culpa na sua leitura, no seu saber, por isso, a alquimia dessas fórmulas formam uma maravilhosa  página.
É forte demais,  uma só vontade motivada de pura inspiração é capaz de ajustar letra por letra perdida em vários locais, palavras meramente soltas e reuni-las em composições de um teatro escrito, em uma notícia, e no melhor, no mais saboroso livro. Este, que de letra em letra em comunhão lhe causa indiferença, aflição e choro. É permitido entrar no mundo da alma literária de forma anônima, sem as cores de um pincel, sem uma máquina moderna ou um dicionário farto ao seu lado, pois sim - perceba - pode-se escrever errado de vez em quando. Não recomendado? Claro..claro.
Pratico, por insistência, não para agradar, e por vontade e paixão, é claro, esse modo de propor um sorriso meigo ou vontade de mais; coloco aqui mundos e vidas, visões e morte, essa ultima, com pouco assunto..Hã!, esqueci, escrevo pouquíssimo sobre amor também. 
Voltando a morte acima, poucas postagens não por medo, e sim por escuridão, o que sei sobre ela, ouvi, o que senti quando me aproximei, frio; o que penso sobre a tal; sem medo. De qualquer forma, sei pouco, vivo longe o bastante dela para não tentar a aproximação. Após sua chegada, por vezes inesperada a alguém bom e jovem, uma ruim surpresa, creio que por aí se vai seu e meu apego a uma vasta leitura e uma grande escritura sobre morte, bastam por aqui as bíblias e evangelhos.  
E pelo amor...bem lembrado, minha pouca escritura se faz pois o carrego em grande quantidade dentro de mim em meu coração, se faz o suficiente.
Reatando sobre escrever, finalmente extinguo minha vontade aqui, espero ter mais chance daqui a frente, com mais amor e distante da morte.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Fazemos parte do urbano quando despertamos.
Fazemos parte do urbano quando apertamos o botão do relógio.
Fazemos parte do urbano quando nos escondemos da chuva gelada debaixo de uma velha marquise, e algum tempo depois, nos molhamos por inteiro no chuveiro quente do refúgio daquele lar urbano.
Fazemos parte do urbano quando enviamos um beijo virtual ou por trás do transparente vidro das salas proibidas do escritório, emanando aquela vontade matura e pura, não urbana, porem inserida em você de um jeito plano e opaco tornado esse sentimento meramente urbano para quem gostamos.
Fazemos parte do urbano quando nos tornamos pessoas feias, como as outras, mesmo não querendo ser,  por assim dizer, todavia, os meios transformando o início e o fim, essa é a maneira urbana.
Fazemos uma pequena parte do meio urbano ao chegar em lugares e sermos ou rejeitarmos alguém, talvez por medo do desconhecido, talvez por timidez ou solidão, o urbanismo humano nos deixa isolados, tristes e muitas vezes desertos em ilhas.
Fazemos e somos a grande parte do urbano em ter por característica o orgulho de viver e criar seus filhos em um local  perigoso, barulhento, dotado de violência em modo amplo, porem com boas oportunidades de emprego para termos melhor qualidade de vida, comprar coisas mais caras e aí e daí, cair na inversão de valores: comprar, poder comprar, usufruir, por pouco tempo, tempo de vida roubada por quem quer o que é seu, o que lhe deram oportunidade de ter, o recebimento por ter uma vida feliz no meio urbano, uma ilusão do homem urbano.
Fazemos parte do urbano ao jogar uma inocência fora, o não acreditar e na mentira já incluída, como sódio, em cada ingrediente da receita urbana do meio de vida urbano, fazemos parte de um meio urbanizado, não civilizado, palavras parecidas em sentido geral, porem Oriente e Ocidente no sentido de consequências.
Fazemos parte do urbano, que hoje não é um sujeito pacato, não é o Sr. Urbano, não, hoje o meio urbano é  a idolatria em uma nota de cem, é a vida levada rápida e as escondidas, apenas por motivos fúteis, como gostam de dizer os bacharéis. Uma vida urbana é movida ao sustento de bens, não de se querer bem, é baseada na proteção do seu, mesmo não sabendo ainda quem quer desproteger o seu, não importa. Proteger é a parte importante de ser urbano, parte importante do comportamento na vida social, sorrir sem querer, amar sem vontade, chorar por descuido alheio, borrar o belo e colocar ma fé na fé, enfim, tipicidades urbanas.
O comportamento urbano tornar-se menos humanizado a cada dia. Isso, assim, dessa maneira urbana de ser. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012





" Quando crianças, nós não conhecemos limites. Num curto período de tempo, aprendemos a falar sem nunca antes termos falado coisa alguma. Aprendemos a andar com nossos membros frágeis para explorar o mundo sem nunca antes termos dado um passo sequer. Aprendemos a observar, a reconhecer, a alegrarmo-nos, a sofrer, e continuarmos nossas experiências de explorações e descobertas. 
Quando crianças, conseguimos tudo isso, sim, por que temos o apoio de todos que nos cercam, mas principalmente por que em nenhum momento nós pensamos que não somos capazes. 
É como se movesse dentro de nós o Espírito do Mago, que conhece e domina todos os aspectos do mundo. O Mago sabe que tudo lhe é possível, por que tudo provém apenas de sua vontade. Assim, o Mago apenas deseja, quer, tenta e, irremediavelmente, consegue. Somos todos Magos quando crianças, mas aos poucos vamos perdendo nossa magia, entregando-a ao acaso toda vez que duvidamos de nós mesmos. 
Então é preciso notar que para realizar maior parte da coisas que desejamos, precisamos recuperar a magia da infância, precisamos recuperar o Mago que há dentro de nós, e fazer valer a crença de que confiando exclusivamente em nós mesmos, podemos ultrapassar qualquer fronteira! "

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

DESABAFO


Deus lhe pague...
Agradeço sim por suportar a minha inocência, meu carinho enrolado em espinhos e minhas espinhas mal curadas.
Obrigado por me ensinar como são aquelas coisas, me ajudar a ser mais safo, mais rápido no jeito de tocar, com mais habilidade na fala, na conquista, no olhar. Sim, agradeço sempre por me fazer assim.
Obrigado por me ajudar com o meu frio e contraditório banho, nossa como era chato aquilo ( criança pensa assim ). Obrigado pela massagem nas costas, coisa boa de se viver.
Consegui ser assim e agradeço pelo toques me doado, pelas farras que dividimos juntos, pelas conversas de bar, pelos planos não cumpridos e os cumpridos, na verdade, na maioria não cumpridos. Fomos fortes juntos em vários momentos, quanta diversão e problemas enfrentados. Fúria, choro, choro por alegria, fúria sem razão, alegria desesperadora, gargalhadas descontroladas. Obrigado por esses pedaços doados de vida.
Obrigado por me envolver nas suas mentiras, de deixar eu participar de loucuras camufladas em verdades perigosas, obrigado por me ajudar a ver a verdade e a mentira nos olhos de um cego, por me dizer tantos palavrões e desaforos atirados de forma rápida e indefensável, fazendo assim eu ser maior, menos interrompido em dizer o que penso, de que modo, em qual direção, cada pedaço vivido, foi vivido.
Mais um vez lhe desejo o melhor do mundo, pois lhe digo obrigado por todo tempo, um tempo meu, que me participou e esculpiu um estilo de vida, uma nova versão de ser humano, nos tropeços me ajudou a não ir por aquele caminho novamente, nas burradas, me fez perceber que nem tudo é da maneira que eu pensava - doce jovem - Obrigado por fazer o algodão doce da vida se desfazer e me trazer, não o amargo, não o fel, mas o mel real, o mel explicativo que nem tudo é doce, é fácil, aliás, me mostrou que seguidamente tudo é mais complicado do que parece ser, mesmo não tendo tanta enfase uma situação, uma cena, o que é inseto, pode ser tornar um gigante, e o rio, mesmo durante anos de corrente somente para um lado, se inverte em questão de segundos, e sua vida segue com ele sem destino se não tiver as rédias em suas mãos.
Deus lhe pague pela permissão do agradecimento diário, por novos amigos e inimigos - aprendemos com esses, e somos abençoados por aqueles; obrigado  pela saúde, por ver a morte passar ao lado e eu estar bêbado, sem pernas, camuflado em um beco escuro, com a expressão branda, e ela se enganar, seguir, não me ver, deixar para outro seguinte e eu ainda ficar por aí, sorridente, jogando, bebendo, freando os ímpetos, ajudando o próximo, sendo quem eu nunca pensei ser, cuidando de coisas que eram contra aos meus princípios.
O que hoje faço com tudo que me ensinou? Apenas, silencio, coloco em uma caixa, abro diariamente, pego o sumo da experiência que me restou, vejo no que me transformaram e alivio meu peito em mais uma respiração.       Obrigado vida minha pela minha vida



domingo, 26 de agosto de 2012



CURTO VÍCIO

Em algumas horas da madrugado eu ando, largado, jogado, de calça apenas, descalço, opaco e frio, louco e oprimido, sem destino e rota, afinal quem mais se importa comigo? Chegar ao ponto que estou  é lamentável, o meu estado físico, minha pele, meus olhos intimidam meu espelho.Crises, convulsões, agora são parte de minha rotina, meu dia a dia é perseguido e amamentado por esses fantasmas.
Em verdade eu digo que era melhor está contando sobre amor, cães e pasto verde, mas hoje tenho que explicar a mim mesmo o que afetou minha alma: O apocalipse ou o capitalismo ( puta consumista ). Tão novo, tão puro no nascimento, e nesse momento, nessa madrugada, nesse passo chuvoso e invisível, um fantasma impuro, de luz negra e febril...febril de tristeza e droga branca, um pesadelo que não se acorda, um vício.
Ao contar do início me lembro, recosto meu corpo sujo nesse barraco podre e me lembro. Um começo infantil, brincalhão, de risadas, viagens a mundos diferentes e apenas fome por comida e erva, uma leveza angelical me dominava, até porque não assimilava o mal que tudo podia fazer, já que era, o consumo, tão confortante.
Meu nerônios ferviam, a sede, a água, não era suficiente para saciar a retenção de líquidos para me manter imaculado. Perdas foram em sequência, trampo, dinheiro, bens e parentes, o motivo? Desgostos,sofrimento,derrota para o que era proibido e destrutivo. Patrocinava a minha falência em cada noite de consumo, em cada mão estendida a mim e respondida com renuncia á assistência.
Das pessoas que conseguiram permanecer junto a mim, somente sobrarão quem tinha o elo dentro de um cachimbo, nossas vidas se misturavam nessa troca labial, e soltávamos em fumaça os acelerados segundos do inevitável encontro com o negro, com a experiência de não quase morte, entretanto certa.
O terrorismo, a mudança climática ou a ameaça da tempestade solar, dependem da intervenção de um contexto, de várias forças unidas em busca de um objetivo. Meu vício dependia da minha vontade, da minha fé e cabeça, enquanto não conseguia administrá-lo tinha que o mante-lo vivo dentro de mim para poder viver, uma coisa dependia da outra. Fazia o que tinha que ser feito para continuar a cadência do isqueiro acendendo menos uma hora de respiração ou perdurar na trilha formada pela pureza branca da droga que me levava ao final de uma outra curta trilha de vida.
Talvez Deus ainda um dia possa me perdoar, acreditando nas palavras  bíblicas, me afastando do Diabo e correndo mesmo que seja de costas para a recuperação do meu tempo. Preciso com Deus transfundir sua clemência para dentro do meu coração, quem sabe assim todo o veneno consumido saia, me deixe, volte a normalizar o tremor que tenho nas mãos e a deixe firme para segurar a bíblia. Provei de algo que me trouxe faíscas de êxtase e fogueira de dor, quase apagou sem eu perceber uma chama forte: amor a vida!
Pra quem nunca passou por isso, nem inicie, do meio ao fim é trágico.
Cuide de sí!



terça-feira, 14 de agosto de 2012


Ainda pra mim é sem entendimento o verdadeiro motivo do céu ou inferno está repleto dos grandes, dos mitos, dos diferentes que se fizeram ou o fizeram...
Mesmo montados por alguém esses, os grandes, transformaram vidas e emoções
Nunca esquecidos, sempre tocados e representados
Ser grande não basta ser visto, acredito que o grande de verdade se vai logo, nos deixa, sempre acontece assim, talvez seja para dar espaço para outro grande, ou melhor, se juntar a ele e tocar.
Imagine o local onde estão, que festa...
O toque, o som, a voz inesquecível, sempre grande ...






domingo, 12 de agosto de 2012




IMAGEM, SOM E SENTIMENTO, HOJE, VALEM MAIS QUE PALAVRAS

EFEITO DOMINÓ: SEJA SEMPRE O MELHOR PAI E O SEU PAI TERÁ O MELHOR FILHO!!

sábado, 4 de agosto de 2012


Dos acordos que são feitos por todos locais, mesmo com a assinatura para selar, fechar, identificar o que ficou acordado, colocar em papel o timbrado que se quer, tudo começa com as palavras, a negociação, a conversa. Naquele dia ou hoje, ou agora, como seria se o momento parasse em um jejum de palavras, não, não me refiro somente a palavra emitida pelo som bocal, cito a palavra até mesmo gesticulada, a palavra que vem a vida por movimentos, a palavra dotada e vinda de um desjejum, qualquer palavra, de qualquer maneira, se houvesse... Se houvesse um jejum.
Um jejum, um dia sem palavras, sem a comunicação, claro, o ser humano por natureza sempre consegue uma forma de contornar o que tem dificuldade, isso aconteceria com o tempo, todavia, hoje, somente se faria presente um dia, um hoje de jejum das palavras. Ao menos discussões nesse dia seriam evitadas, broncas seriam adiadas, finais tristes de namoro se prolongariam um pouco mais, mentiras com menos proliferação de frutos surgiriam nesse dia, a palavra então ficaria contida, oprimida e rouca, o que tem de bom nisso?
Um jejum de palavras travaria mau humor de chefe, Briga de transito, canto lírico e aula de estatística, amenizaria o barulho infernal de promessas que sabemos seu não cumprimento, apenas um dia, ajudaria sim esse dia a silenciar o som forte da má fé e me faria meditar um pouco mais sobre quem eu sou,  a forma que me expresso, e a medida do alargo de minha generosidade , o jejum de um dia nas palavras bonitas, porem feias, da verdade falsa do advogado estreito em respeito a seu juramento. Ajudaria sim um pouco de jejum para a palavra NÃO á ajuda, um jejum de palavras é preferível a ouvir palavras invisíveis. Sim, pois visível é a palavra que brota e traz o sorriso.
Um jejum de palavras na música será lamentável, na canção boa, palavras hão de sobreviver ao canto ideal, na composição correta de cada acorde, um jejum na emoção musical não é um bom requisito, esses e aqueles são uns dos contras ao jejum. O jejum de palavras deve vir para despertar acessos interditados e colocar ponto fim em algo falado sem prudência, sem direito de réplica, talvez daí e para isso sirva o jejum, para ativar o que poderia ter sido exposto na hora certa, motivar o falante a dar passagem para o mais retraído dizer a que veio, o jejum serve para policiar e calar a tinta da caneta corrupta ou corrompida pelo sistema; um dia de jejum, faria das mãos que colocam o livro de aparador, entender melhor o valor da escrita, perceber que sem palavras, poderia se escrever, entretanto o escrever depende da palavra, e vice versa, e em um dia em jejum de ambos, até o mais remoto móvel, notaria a sua falta.

No mundo mudo, no dia do silêncio, no dia sem palavras, apenas valerá a expressão, a apreciação, o olhar para dizer o que se pode, o jejum do som e o banquete da expressão são adversos até que você se prove ao contrário.

sexta-feira, 20 de julho de 2012


Quando me deparei com aquele monumento, pensei: Bacana, mais uma loja, mas loja de quê? Qual o produto? O ponto é bom, muito movimento, a loja é iluminada, ar condicionado em todo canto, bem confortável. Mas será uma loja de refeição? É bem provável, a toda hora abre uma loja de comida, se bem que pelo requinte deve ser uma loja de sapatos, alguma coisa voltada para senhoras, são as que mais compram.
No sinal, aproveitei para olhar bem a loja, de perto era ainda mais atraente, tinha trabalhadores fazendo as finalizações, colocando os adereços que não davam por enquanto para identificar o que seria vendido naquele local. Cores perfeitas, cadeiras confortáveis e a frente envidraçada, tornando o comércio bem provocante à entrada. Não era de se admirar que mesmo ainda não em funcionamento atraia as pessoas do ponto de ônibus próximo, os transeuntes, os parados e os como eu, motoristas.
Realmente uma estrutura bem construída é admirável, era bem provável que fosse uma loja de grande multinacional filiada ao bairro, bom, iria atrair novos empregos, jovens com oportunidades, geração de lucro para região e desenvolvimento indiretos, mais impostos, isso tudo passando pela minha cabeça no engarrafamento e sinal fechado ainda.
Em outro dia passando pelo mesmo local, só que de dia, percebi a entrada dos tapetes para loja, desacelerei para pegar o sinal fechado e ver mais de perto o que acontecia. Era o recebimento de flores, louças, cortinas e bastantes livros, pensei: “ Livros “? Biblioteca matei o que iria ser a loja, ainda meio convencido, tentei adivinhar mais alguma coisa, loja de casamento, casamento tem louças, flores, tapete, mas livros? Fui embora mais uma vez, e durante um tempo esqueci aquele caminho da loja, esqueci-me da loja, o que seria e como seria.
No mês seguinte, voltei ao caminho, por coincidência, devido ao tumulto, e retenção que estava no transito, fiquei um tempo olhando para rua procurando algo interessante para me distrair, e por fim avistei a loja, só que dessa vez, era uma grande loja, já pronta, em forma e vendendo tudo que alguém pudesse e quisesse comprar, vi que era um local bem eclético, no sentido da venda, não no sentido no que realmente iríamos procurar. Com muita curiosidade de várias visitas, parei o carro em frente e fui ver o que era aquilo tudo, a tal loja inusitada, folgada de olhadas esbugalhadas agora se mostrava como uma caixa de surpresa ansian para ser revelada.
Igreja, nova, negra com feches amarelos, amarelo ouro e negro forte como uma noite escura; a super loja era quem, em idéia, iria gerar todo sonho novo de uma região, um sonho capitalista, um novo movimento financeiro. No meu humilde esclarecimento, não tinha informação de que diferente transformou uma loja em uma igreja, desde antes o que sempre soube foi o tino que não há venda em igreja, não ocorre pedido, a não ser de fé, fui treinado a ver a igreja branca, clara, cor suave, pura.
A loja vendia um super produto que atendia a todo tipo de público, como promoção colocava rosa nas mãos dos compradores, garantia o resultado da necessidade de concessão do pedido, bastava apenas o cliente utilizar o manual chamado fé, quando o produto retornasse com o resultado obtido ao cliente, a casa ganhava um comprador fiel, um cliente que volta e ainda espalha a melhor propaganda, boca a boca.
A loja, igreja, comércio, ainda não identifiquei muito bem o que era, entusiasmava quem procurava, confesso que o pessoal era bom no negócio, o setor de marketing funcionava muito bem e era o principal negócio da empresa. Os livros, os quais ví entrando na instituição, estavam todos expostos a venda em lindas prateleiras, o conhecimento sobre o produto era vendido sempre para que quem comprasse soubesse exatamente o que levaria, de que forma usar, o que era preciso para obter melhor rendimento e o limite que poderia utilizar o produto.
Garanti a mim mesmo que não me apossaria da mesma tese da suposta igreja, pensei ser apenas uma novidade passageira em meios a lojas que vendem um produto celestial, de fácil acesso a todos, porem em lojas, apenas são engarrafados com layout novo, tiragem com rótulos coloridos e panfletos possuidores de persuasão indicando que ali ou lá, e somente ali ou lá, pode se obter o que tem de melhor no produto, o up grade existente no mercado.
Pasmei com compradores empolgados em novas compras, empolgados com as novas cores, com novos meios de compra, da garantia real de realizações, compradores sem conhecimento, mas com crédito, compradores sofredores e carentes de solução, vinda de qualquer lugar que curasse a dor, que amenizassem a tristeza, os compradores encantados com a lucidez das palavras de alguém que percebeu que um contrato invisível como a franquia do produto, lhe traria novos e novos compradores.
O produto vendia-se por sí só, o que precisava sempre era despertar nos compradores o interesse pelo produto, após isso, o retorno era certo, tudo empregado na estrutura seria restituído rápido, em dobro, em triplo, em nova forma.
A loja não mais me atraiu, toda a curiosidade sobre uma grande e boa novidade foi sanada com a decepção, os meios empregados na venda do produto tão necessário e gratuito quando se quer, não tocaram esse comprador, aliás, esse cliente, pois a compra desse produto não é verdadeiramente possível, e sim recebe-lo gratuitamente dentro de si é a parte mais difícil.




Produto celestial é obtido com a fraternidade, o fazer do bem, o querer ser do bem. É achado na mão que pega a rosa doada, a mesma que em qualquer lugar do mundo, unisse-se para um pedido ou para doação.


                                                          

quinta-feira, 19 de julho de 2012



 ÓTIMO DIA DO AMIGO!  PARA OS QUE SÃO; PARA QUEM TEM E PARA OS AMIGOS FUTUROS

UM TEXTO SOBRE AMIGO... ACONTECERÁ AO AMIGO FUTURO.

terça-feira, 10 de julho de 2012



Uma imagem vale o quanto mostra? Tem um grande peso sobre o que revela aos olhos?
O que revelamos aqui? Um poder trocado de mãos? Pode ser, pois o dinheiro é um poder, é um bem estar, sentido e comprado.
 A imagem te remete a uma vontade de estar por ali? De fazer parte de tudo? Qual a primeira coisa que te passa essa visão?
Se for um sentido de vontade, inveja e salivar de boca, não sinta-se um pecador, é o que a mente está preparada para receber, você está sempre esperando algo que possa comprar suas vontades. A imagem é a xerox de sua vontade? A vontade de colocar suas mãos em algo que pague o que precisa, o que sua boca saliva e possa sentir o gosto. A imagem revela uma corrupção? Uma compra de alguém? Um valor recebido por fora?
Não, não mesmo se desespere por ter aflição em seus calos do trabalho e suar seus dedos pelo o que a imagem lhe projeta, como disse, é normal querer um pouco mais, mesmo sendo honesto, mesmo criticando ele, o da foto. Claro, quero dizer que não é normal roubar, mas sim ter vontade de mais, cada um a sua maneira percorre seus caminhos para conquistar o mais, licitamente, fraudulentamente, erroneamente, sem saber ou fingir não saber, do modo que quiser.
Creio sim que a imagem diz muito, repare na expressão, na vontade do poder, na forma gostosa de tocar o que gosta, não é o dinheiro envolvido, os olhos na imagem de quem pega as cédulas não está visualizando dinheiro, e sim barcos, viagens, uma carro novo, um show caro, jamais, persisto, jamais visualiza uma conta que possa pagar para manter seu nome em dia, um remédio em doação, em melhor ideia, olhos nessa ação não visualiza de quem sua mão esquerda tira o direito real de ter esse poder.
  



PODERIA ESCREVER UM LONGO TEXTO SOBRE A VISÃO DIVERSIFICADA DESSA IMAGEM, ENTRETANTO, PENSAR E CONQUISTAR UMA OPINIÃO VALE MAIS DO QUE QUALQUER LETRA .


    DEIXO UM POÇO BEM FUNDO DE POSSIBILIDADES DO QUE AQUI ABAIXO SIGNIFICA PRA VOCÊ, PENSE, ACHA A RAZÃO E MOLDE O QUE ESTIVER ERRADO E COLOQUE UMA ESTACA PREGADA BEM FUNDA NO QUE FOR CONCLUSIVAMENTE CORRETO.


domingo, 24 de junho de 2012


Aconteceu naquela hora, em um momento de leitura, momentos nobres do saber, momento que o ser fica intenso, envaidece uma emoção de abrir parte da interferência, entre o motivo do saber e o servir do saber. Naquele momento lí um livro diferente, um livro novo, não de capa, não empoeirado, não por indicação, um livro diferente que me divertiu, me ensinou, um ensinamento não escolar, não universitário. O livro de um dia foi o que eu conheci, um dia após o outro, página após página, era lido, virou uma mania, um forma de descontração. Livro por livro já estava acostumado, um por mês ou dois, vários por ano, livro, aprendi usar e cuidar na escola, o que lí, foi uma outra forma de livro, uma maneira de chegar as mensagens, vidas, formas novas de ver e fazer acontecer o novo através do livro. O que me ensinou, o que aprendi, conto depois, o  importante agora é a maneira de ler o livro, porquanto, o que adianta ter um livro se suas mãos, seus olhos, sua fantasia, não dão alma ao livro? Se sua emoção, seu espírito, não se encaixam nas linhas descritas, o livro, assim, puro, nada mais é que um papel desinteressante, frio, cortes de árvores em vão, sem o véu de suas toras, sorrindo para uma fantasia transformadora de uma nova leitura.
O livro que lí me reteve por horas, conseguimos juntos lembrar e projetar planos, lí um livro que lembrei de pessoas, acasos, pontos fracos e fortes que atingem a todos, me encontrei nesse livro, para quem escreveu cá entre nós, fiquei até com uma pequena inveja, gostaria de ter sido eu mesmo, mas me contentei a ler apenas. Afinal, o quanto é difícil ler boas literaturas para quem gosta; o mais estranho é que, o livro era tão importante e abrangente, que ví as folhas passando nos dedos crespos do menino rebelde, nas mãos foscas de giz do professor, colocado sobre o colchão, com carinho, naquele colchão branco e confortável da jovem aprendiz intelectual, o livro tocou o passageiro apertado no transporte, e conto de pai pra filho na pré história a beira da cama.
Obviamente, me deparei com quem não se agradasse por ter o tal livro consigo, no mínimo por perto, críticas e afastamentos surgiram no conteúdo do livro, tentaram afastá-lo do amor, da verdade, de uma escrita poética, enterrá-lo em páginas digitais e colocá-lo no calabouço do esquecimento, disseram que tudo que havia no livro, não era preciso mais ser guardado na mochila escolar, na estante, no orgulhoso acervo, bastava apenas um pedaço pequeno de metal colocado em uma máquina, e ali estaria, ele, o livro, com mais seu amplo saber á amostra. É claro que outra corrente acordou, foi contra sua prisão, o livro era a liberdade do mundo, escrito por penas, emoções, tristezas folclóricas, de maneira alguma, mesmo com páginas arrancadas seu começo e fim ainda estaria intacto.
O livro que recebi, não é religioso, apesar de ser um porto para sua proteção, o livro não é acadêmico, contudo seu conteúdo é imensamente formador de um ser humano idealizador de idéias, o livro não são quadrinhos, não é de poesia e tão pouco de comédia, mas por dizer existe sim pinceladas de tudo isso.
 O nosso livro, é o que escrevemos apenas por viver, simples como respirar, existe alguém, que não sabemos quem, que está lá, assistindo, escreve o que vivemos, coloca em páginas uma a uma histórias de vidas, e o seu conteúdo, pode procurar, procure onde possa estar o livro de sua vida, alguém escreveu para você, contou lá nas páginas originais e palpáveis seus sorrisos e suas burrices, não posso dar indicações onde seu livro possa estar, porem se quer saber sobre você, não deixe um livro acabar, ele pode ser o seu. 
Foi o que aprendi com o meu o livro: A maneira que posso escrever a minha história.





domingo, 10 de junho de 2012

PEQUENOS SERES


De uma forma diferente quero colocar a visão animada de uma pessoa que é um personagem fiel, importante, amado, entretanto, plano segundo, por vezes, resume - se seu papel: Em um cara que tem metas, tarefas rígidas, obrigações altas, comparecimento em situações extremas, como filmar, fotografar melhores momentos, e fotografar correto, se perder um segundo, um pulo, um sorriso que demorou minutos e minutos de dança para fazer acontecer, incompetente, é elogio.
Não vamos falar aqui da situação do provedor do lar, a questão não está aí, o que acontece é administração de ser pai. Claro, não coloquemos de lado as tarefas santas da mãe, inquestionáveis, o pai somente entra nesse circuito quando lhe sobra o segundo posto, como:
Imaginem cuidar de alguém tão pequeno quanto um botão e tão delicado quanto o esquecimento da data de aniversário de casamento, focar sua atenção total em um pedaçinho pequeno de gente, colocado em roupas coloridinhas, que risca o chão tão rápido e cai mais rápido ainda que mesmo sendo um polvo, seus braços não seriam suficiente para pegá-la.
Esses pedaçinhos de gente que percebem que você é mais forte, mais alto, com cheiro diferente e sem leite, para eles, penso que somos uma criatura aparentemente disfarçada, sinto que nos acham estranho, mas percebem o quanto somos carinhosos, gostamos deles e tentamos ainda cuidá-los, mesmo sendo um tanto quanto atrapalhados. Essas coisinhas pequenas tiram do esconderijo, o mais durão ou um pouco mais sensível pai, tudo de feminino que pode conter no seu lado mais íntimo vem a tona, faz os grandões, diferenciarem um rosa mais intenso de um mais claro, opinar em um tema de festa, que para nós, os grandões, qualquer algodão doce daria certo.
Pequenas pessoas, que poderes tem, que sorrisos tem, que gargalhadas gostosas feiticeiras, pequenos anjos, anjos com boca de choro, com choros intensos nas madrugadas de dias uteis que doem a cabeça, mas o coração fala mais alta, e o choro é calado com um beijo, de mãe ou de pai, por vezes, o ultimo, tenta dar uma alívio para mãe. Pequena gente, ainda criando forças para se levantar, parecem tartarugas mirins, que move vários adultos quando um resfriado avança, pequenos seres formados a papinha, leite materno e dedinho abençoado na boca, doce inocência, crianças não só pelo tamanho, mas por conversas intermináveis de mãe e papo bobo de  pai em visitas de fraldas.
Somos um herói, queremos ser, queremos proteger, pois sabemos o que acontece as nossas meninas se não estivermos por perto, queremos mostrar a bola ao garoto e deixá-lo forte mais do que fomos, somos pai afinal, homens, derretidos por nossas bonecas, e orgulhosos por mais um torcedor do time de coração. Somos broncos no acordo com namorados, chatos em feiras de bebes que vendem de tudo, coisas sem importância, coisas de pano antigo que é moda, novidades que os bebes piscam e choram de medo, feira de bebe é um trauma, pois somos pais, homens, de carteira aberta, quando aqueles panos antigos os deixam lindos.
Quem alguma vez disse que iria ser fácil mentiu, não, não é nada fácil, entre fraldas e choros, super nany e premonições para saber o que irrita o bebe, disseram que existem as compensações, de uma forma ou de outra, creio que acertaram, existem sim algumas coisas compensadoras, claro; posso escrever por ultimo que em minha opinião uma das é – Um olhar amoroso, o olhar de reconhecimento que você é algo importante, que se não estivesse ali, aquelas perninhas curtas e ansiosas por mais um passo, não estariam também, aquele olhar de dependência – do mais puro amor, de dependência de apenas querer o seu calor na hora de dormir, sem pedir mais nada, apenas que seja o pai, sua proteção, sua existência.
 Para finalizar, ressalto que isso vale apenas para bebes, depois vem à independência, e volta um pouquinho depois a dependência novamente, mas de outra maneira bem diferente; e digo, para dar uma força, que corra, quando a frase de terror sair à primeira vez daqueles lábios que em algum dia somente queriam leite: PAPAI COMPRA!


segunda-feira, 21 de maio de 2012

UM FINGIMENTO

O  verdadeiro humano é um fingidor,um derrotado na áurea da verdade pura, é claro que toda mentira é uma verdade rustica, uma verdade que se queria dizer por motivos tortos, se prende os lábios, nasce a saliva para lambuzar a verdade, mas o que tens é a mentira, a verdade escondida, a verdade de menino sendo homem, e do contar até três de olhos abertos no pique esconde. 

Um fingidor pode desabrochar por razões meigas, carinhosas, fortes ou típicas, fingindo não querer ser o que é,  por ser um pecador e se sentir um anti cristo, finge um perdão de mágoa, flecha que vai mas não volta, um fingidor sofre por sussurrar uma mudança para a verdade,  derrotá-la com o calar, e vence-la no olhar verdadeiro, são artimanhas naturais. 

Dos que darão passos, cem fingem uma dorzinha, um frio, uma fome para um bem final, colo de mãe, nasce assim, põe-se por aí um fingidor de sentimentos novos, de idade e de forma, será que fingir é o verdadeiro e correto modo? Dizer o contrário disso ou daquilo, puro demais; uma das fragrâncias envolventes da sabedoria fingida.

O poeta, o escritor, o Romeu é e sempre serão fingidores, escrever é fingir, fingir que não está emocionado o suficiente para suas lágrimas não atrapalharem seus teclados, fingir o orgulho, correto, para não se tornar soberbo. Quem escreve, e fala e julga, e pare o pecado, finge, finge por tropeços diferentes, pela sociedade, por culpa de uma falta, finge ser mais do que é para torna-se forte, intocável, como quem ama, como quem doa - quem ama, quem doa; é assim: Amar é fingir ainda está apaixonado, essa sensação passou, por esse motivo virou o amor, e quem doa, finge não estar orgulhoso por fazer isso, com boa intenção, mas vibra um orgulho branco de ajuda, todavia, colocado por trás, fingindo a respiração estar calma, sem êxtase.

Fingir ir embora para se sentir querido e insubistituível. fingir o aniversário para saber dos parabéns, não, não são os presentes, pelo menos fingir não ser. Fingir por gostar é perdoável, fingir por proteção é admirável, fingir para se manter é compreensivel, fingir para fugir é sobrevivência, fingir para torna-se indestrutível é exemplo. Toquem em sí e finjam a despedida de sua tristeza no porre do final de semana, finja adormecer suas culpas e arrependimentos de um mundo lá trás com umas doses de divã, finja ser outra pessoa em dedicação a uma música querida.

O que e para que servem as verdades se não for pelo precioso poder de inverte-las? Nem sempre, óbvio, por períodos, por fingimento, pelas razões certas em momentos fingidamente errados.

sábado, 28 de abril de 2012

Dois líderes de uma empresa bem bacana, seus chefes, daqueles empregos que se espera algum tempo acontecer, te chamam para uma conversa no restaurante bem próximo ao prédio que trabalham, o tipo de restaurante que não dá para se frequentar todo dia, no convite estranho, ainda mais estranho vem em acompanhamento um sorriso nunca antes lhe direcionado do segundo chefe arrogante, não que o primeiro não seja, como chefe é chefe, algo de diferente estava para acontecer. De prontidão obviamente o convite por você espertamente é aceito, mesmo que fosse na hora do seu almoço com os amigos ou o parto do seu primeiro filho,,, ( exagero ) ?

 Em um papo agradável, em um almoço pomposo, gostoso de se sentir, no desenrolar da conversa sobre trabalho, o segundo arrogante chefe se inclina para  você e pergunta friamente como se fosse com o dedo apontado para seu rosto, e um nó bem forte em sua gravata: - " Você mentiria por nós? ". -"Mentiria pela empresa que lhe abraçou? - Opá. opá, que acalme-se nada, que história é essa de mentir ? Eu não minto ! Entretanto, que mentira seria? Que coisa iria acontecer, valeria a pena? Talvez fosse somente uma pequena mentira, dessas que não são descobertas pelo motivo de serem tão mesquinhas que ninguém se dá o trabalho para revelar. Era seu emprego em risco, o que passaria pela sua cabeça uma hora dessas? Apenas levantar a bandeira dos - NÃO MINTO EM HIPÓTESE ALGUMA - ou a reflexão inteligente sobre o que poderia acarretar para sua carreira, para suas contas, para seus dependentes, uma resposta insana.

Aquele dia foi apenas um aperitivo, a resposta esperada pelo segundo chefe não era necessária naquele momento, o almoço terminou em sorrisos, pagamento com cartão corporativo e o fim de um emprego tranquilo, somado ainda a um salto para um emprego de incertezas, hipóteses, lacunas não preenchidas.

Daquele dia a frente, o questionamento tornou-se forte com o julgamento da palavra moral. A moral é somente dizer a verdade a todo tempo? É mentir em prol de uma independência financeira? Ele questionou-se bastante, tinha moral, era um homem de moral ?

Não queria mentir, não deveria mentir, passava esse mandamento para seus filhos por herança, fez coisas erradas em um passado adormecido, e perdoou a sí mesmo por achar que poderia ter uma nova chance de coisas certas, sem mentiras, traições e remoço.

Do primeiro as segundo chefe, ficou claro que anseavam uma resposta rápida, os encontros nos corredores ficaram frequentes, um olhar interrogativo por trás de um monitor, um email em palavras obscuras para o mundo, mas em claras e bem alfabetizadas letras para ele. De qualquer forma, precisa primeiro saber o motivo de sua suposta mentira, todavia, para isso, somente passariam o que era após sua promessa de mentir, que cela; era realmente uma cela que vivia e sua numeração era 267, seu ramal, ao menor toque estremecia, era á cobrança? Era a sua busca por ter mentido? Mesmo sabendo que isso não tinha acontecido. Nessas horas a cabeça para um pouco de pensar, nosso cérebro e corpo precisam primeiro sobreviver aos impulsos anormais que estão acontecendo pelo nervosismo e ficamos um tanto sem respostas. Por isso, a calma era imprencendível nesse momento.

 

Em rara decisão tempestiva, abriu a sua cela com o arrastar da cadeira, e levantou para tomar a atitude que poderia mudar um caminho novo planejado a custa de uma promessa. - Por favor,licença,podemos conversar sobre o assunto do restaurante?

- Sente-se, em que posso ajudá-lo? Primeiro chefe. - Quero saber o que precisa que eu fale e pra quem e por ultimo e mais importante, por que? Em um pigarro, originado por uso excessivo de charuto, com as mãos leves e bem tratadas, o chefe primeiro, tocou em seu ombro.

- Rapaz, do que precisa? Quero que diga o que precisa ser dito, o que eu perguntar, afinal eu sou seu chefe. - Sim. Exitou na resposta. - Mas não tenho que falar algo diferente do que é?

Na sala entrou o segundo chefe, o de sorriso atraente para as mulheres, mas a ele, só trazia um final de guerra. - Olá meu caro, atrapalho? 

-Não meu amigo, foi bom chegar, o rapaz aqui parece assustado, veio nos perguntar o que nós queríamos dizer para ele no almoço que tivemos. - Bom, precisamos de algumas coisas de você, como qualquer outro funcionário. Nossa, a confusão se tornou insustentável, sua cabeça fez interrogações por segundos, será que ele tinha se enganado no pedido dos chefes? Isso seria seu fim, uma acusação sem provas, é o mesmo que um advogado sem palavras.

- Desculpe então senhores, pensei que precisavam de algo urgente, me enganei, quando necessitarem de qualquer coisa, estou á disposição.

Bateu a porta e a sua cela parecia o local mais seguro do mundo, trancou-se nela com a cadeira bem apertada á mesa, e o ramal parecia o carcereiro, a qualquer momento poderia mudar o seu futuro.

 

Naquela noite e nos dias que pulavam pra trás, perdurou sua indignação com o seu engano, seu pensamento brotava perguntas somente de: > como pude me enganar, o que aconteceu comigo ? > Sou um fracasso, pensando mal de algo tão simples, coisas que nem aconteceram, até porque, o que eu, meramente eu, poderia dizer sobre algo? Poderia deixar alguém em uma situação ruim?>

 

Seria o final de um conto simples e sem lógica apenas passando a mensagem de um engano, de que as coisas as vezes não são o que parecem e que ainda existem pessoas com moral inabalável...ou quase.

No final daquele mês que tudo isso aconteceu, foram encontrados os dois chefes desaparecidos por 3 dias, sem vida, em um lugar não habitável, em condições nada humanas.

 O motivo? Declarou o rapaz:

- Minha vida era uma cela, meus bons momentos era o sorriso apenas de uma criança, isso não bastava, o meu restaurante era dos funcionários, isso não  bastava, o meu emprego dos sonhos, não  bastava, meus bens; casa, carro e uma geladeira com o que eu precisava para viver, não  bastava, eu queria mais e mais, tentei seu outro mas não consegui, o que adianta uma vida de moral sem lucro? Loucura? Loucura é viver em uma cela sem estar preso, é ser livre estando preso, preso a que? Preso a...é...a um vida pobre.

A mentira que era para ser sustentada,não passava de uma campanha de marketing,afinal o negócio da empresa era esse,e o rapaz confuso,produtor da propaganda,infelizmente,se perdeu,talvez em sua loucura própria ou nos seus valores invertidos.

O que podemos tirar daqui, são vários pontos: Jugamento da moral, entender as pessoas, olhar para sua profissão com outros olhos,  sentir-se bem no que se faz, estar preparado para desafios... e muito mais aos olhos de quem lê.


 AOS OLHOS DE QUEM ESCREVE  : NADA É DE MAIOR GRANDEZA VER UM SORRISO DE UMA CRIANÇA AO TE ENCONTRAR.

 

 

 


 






terça-feira, 6 de março de 2012

Interessante quando acontecem certas situações no caminho mais tranqüilo, aquele escolhido para passar todo dia, em prol de menos trânsito, para ganhar tempo ou até mesmo por gostar de alguém que ronde aquela área no mesmo horário de sua passagem, acaba se tornando um costume gostoso, uma tarefa carregada de boa vontade ao fazer. Entretanto em um desses dias se algo muda, se o trânsito para ou a pessoa, por seus motivos, não está lá no mesmo plano, no mesmo momento levando àquelas horas, aquele pouquinho tempo da tarefa gostosa, sua perspectiva muda, aquilo não se torna tão bom, pode até ter sido, por semanas, meses, horas, em uma fração curta de tempo, por fim; Tudo já não é mais como antes, independente que após alguns outros segundos o trânsito possa prosseguir e você ver aquela pessoa que tanto gosta de dividir a tarefa matinal, que ela, a pessoa, está lá de novo, e nesse dia, por sorte, por parar o trânsito um tantinho, a perspectiva te faz sorrir diferente, a pessoa escolhe e senta-se  ao seu lado.
A perspectiva é uma estranha sensação que nada pode ser pior - quando se quer - do que possa estar em um dado tempo, sua perspectiva por qualquer coisa pode mudar, uma situação deixa de ser tão ruim se transformando em um alívio acanhado, basta trocar a maneira que se vê á rocha a sua frente. A pedra no caminho, os ditados populares. “A água quando vê um grande obstáculo à frente, não tendo meios de derrubá-lo, apenas faz o simples, o contorna.” Mudança de perspectiva.
Reza uma lenda sobre a perspectiva:
Certa vez um marinheiro ao saber que poderia ter seu sonho de seguir na carreira destruído por notas abaixo da média que a força exigia, tentou se esforçar mais, todavia suas notas sempre chegavam aos seus superiores e pais, que morreriam de desgosto se tudo não fosse concluído com sucesso.
O seu esforço já era válido para melhora, pois as matérias eram muito difíceis de serem absorvidas, a tentativa era diária. Em uma carta resolveu contar para seus pais o que estava acontecendo:
“ Mãe querida para todas as horas, obrigada por permitir que eu esteja aqui, pai, bravo mas amado, agradeço pelas broncas e seus esforços para me ajudar a superar as dificuldades de chegar até á Marinha. Porem depois de algum tempo por aqui, algumas coisas mudaram, meu sonho não é mais o mesmo, fiquei entediado com a carreira, o militarismo é rígido o bastante pra mim, e a por aqui a vida se tornou um sofrimento, preciso me reencontrar e estar vivo por dentro. Conheci muitas pessoas que passaram pelas grades altas e prisioneiras desse quartel, estou me sentido um anormal, um bicho enjaulado, essas pessoas que conheci me mostraram que o mundo é colorido, diferente da cor branca e morta militar, pode ser um rosa pulsante acompanhado de um imenso arco íris . Sentem-se, sei que impactará. Me tornei gay.
Pronto, escrevi, não suportava mais, antes de seguir, pegue o remédio pai, o da pressão, e mãe, me perdoe você como mulher sabe o que sentimos. Infelizmente tem que ser assim, se me amam me entendam, por favor, nesse momento, minha farda de trabalho já é outra, larguei a Marinha e estou seguindo para uma carreira nova em salões de cabelos, noites festivas e gente cor de purpurina, que pais, sei que não gostarão de conhecer. Repassem por favor, essas informações a meus superiores, será mais fácil pra mim.
Obrigada por tudo, mas hoje prefiro uma coleção de brincos a sua coleção me enviada de armas pesadas e escuras.”
Amo vocês.

Não deixem de ler abaixo
Em linhas mais escuras, para demonstrar que não estou no mundo cor de rosa, escrevo que nada do acima acontece. Estudo como um louco para me tornar um ótimo oficial, faço exercícios todos os dias, tenho uma namorada- menina mesmo- Selma, ótima moça, mas não pretendo me casar por agora, fico feliz com cada réplica de arma me enviada pai, limpo elas toda semana, mãe: Obrigado pelas comidas, a tropa adora.
Somente quero deixar por último, no anexo, tem algumas notas que tirei no  período passado, me esforcei muito, mas me dei um pouco mal, porem ainda tenho grandes chances, sou esforçado sempre, sabem disso.

Fico por aqui e espero que perspectiva de vocês tenha mudado, não há problema tão grande que não possa ser contornado, não é mesmo oficial?

Bj seu FILHÃO.
Ainda é certo que problemas a menos são sempre bons.

O inevitável é possível, a perspectiva de mudá-lo para o aceitável, também.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um líder de uma empresa bem bacana, seu chefe, naqueles empregos que se espera algum tempo acontecer te chama, para uma conversa no restaurante  próximo ao prédio que trabalham, o tipo de restaurante que não dá para se freqüentar todo dia, no convite estranho, ainda mais estranho vem em acompanhamento um sorriso nunca antes lhe direcionado do segundo chefe arrogante, não que o primeiro seja, porem chefe é chefe. De prontidão, obviamente o convite  por ele espertamente é aceito, mesmo que fosse na hora do almoço o parto do seu primeiro filho, seria aceito -  ( exagero ) ?
 Em um papo agradável, em um almoço pomposo, gostoso, de se sentir, teve todo desenrolar da conversa sobre trabalho, o segundo arrogante chefe em determinada hora se inclina  a ele e pergunta friamente como se fosse com o dedo apontado para seu rosto, e um nó bem forte em sua gravata: - " Você mentiria por nós? " . - "Mentiria pela empresa que lhe abraçou?” Opa. opa, acalme-se, que história é essa de " eu não minto nunca", calma, que mentira seria, que coisa iria entrar, valeria a pena?  Talvez fosse somente uma pequena mentira, dessas que não são descobertas pelo motivo de serem tão mesquinhas que ninguém se dá o trabalho de tal coisa. Era seu emprego em risco, de certo um filme passa pela cabeça uma hora dessas. Apenas levantar a bandeira dos “NÃO MINTO EM HIPÓTESE ALGUMA” não adiante muito,  a circunstância merece uma reflexão inteligente sobre o que poderia acarretar para sua carreira, para suas contas, para seu dependentes uma resposta insana. Em verdade, não proclamo a postura errônea, e sim uma visão ampliada.
Aquele dia foi apenas um aperitivo, a resposta esperada pelo segundo chefe não era necessária naquele momento, o almoço terminou em sorrisos , pagamento com cartão corporativo e o fim de um emprego tranquilo, somado a um salto para em emprego de incertezas, hipóteses, lacunas não preenchidas.
Daquele dia á diante, o questionamento tornou-se forte com o julgamento da palavra moral. A moral é somente dizer a verdade a todo tempo? É mentir em prol de uma independência financeira? Ele questionou-se bastante, tinha moral, era um homem de moral ? Até onde poderia mentir?  Enfim, lamentavelmente chegou o dia que teria a decisão, a bem verdade a mentira sobre a empresa, nada mais era que uma solução pacífica sobre um julgamento de um funcionário, o que o irritava, era lidar com tudo, não sabia como reagir, estava em jogo um emprego suado, sua família, uma idade avançada para alcançar com tanta facilidade outro emprego, medo de rejeição familiar, receio de ser passar como fraco, humilde demais. Claro que aqui não irei colocar aquelas histórias de conto de fadas onde o ideal fica acima de tudo, nem sempre as coisas funcionam assim, infelizmente muitas vezes as coisas tem que ser resolvidas de maneira morna para fria, pensando em um todo alem dos seus próprios olhos.
A moral que é escolhida por cada um, não vem de berço ou DNA, situações são colocadas em sua vida para uma definição concreta: Viver pouco como um Rei ou muito como um Zé? Já se fez essa pergunta? Se a primeira opção for a escolhida, não se envergonhe, não deixa de ter moral por esse motivo, apenas é uma opção de vida, um caminho que possa trilhar, uma maneira contrária, que muitas vezes aos olhos de pequenos lhe aguardando o retorno á casa, será o herói necessário para um adulto promissor.
O texto finda por aqui, mas a moral prossegue, agora que tenho você até o final do texto, deixo aqui: Qual será sua reação? Prosseguirá? Se acontecer em sua vida, ou até com alguém a seu lado, apóia? Quem sabe não é? Como isso não aconteceu é melhor prolongar mais um pouco a resposta. Assim, ao menos, a moral fica em dia.