SOCIALIZANDO

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UM CARA PARECIDO COMIGO!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Fazemos parte do urbano quando despertamos.
Fazemos parte do urbano quando apertamos o botão do relógio.
Fazemos parte do urbano quando nos escondemos da chuva gelada debaixo de uma velha marquise, e algum tempo depois, nos molhamos por inteiro no chuveiro quente do refúgio daquele lar urbano.
Fazemos parte do urbano quando enviamos um beijo virtual ou por trás do transparente vidro das salas proibidas do escritório, emanando aquela vontade matura e pura, não urbana, porem inserida em você de um jeito plano e opaco tornado esse sentimento meramente urbano para quem gostamos.
Fazemos parte do urbano quando nos tornamos pessoas feias, como as outras, mesmo não querendo ser,  por assim dizer, todavia, os meios transformando o início e o fim, essa é a maneira urbana.
Fazemos uma pequena parte do meio urbano ao chegar em lugares e sermos ou rejeitarmos alguém, talvez por medo do desconhecido, talvez por timidez ou solidão, o urbanismo humano nos deixa isolados, tristes e muitas vezes desertos em ilhas.
Fazemos e somos a grande parte do urbano em ter por característica o orgulho de viver e criar seus filhos em um local  perigoso, barulhento, dotado de violência em modo amplo, porem com boas oportunidades de emprego para termos melhor qualidade de vida, comprar coisas mais caras e aí e daí, cair na inversão de valores: comprar, poder comprar, usufruir, por pouco tempo, tempo de vida roubada por quem quer o que é seu, o que lhe deram oportunidade de ter, o recebimento por ter uma vida feliz no meio urbano, uma ilusão do homem urbano.
Fazemos parte do urbano ao jogar uma inocência fora, o não acreditar e na mentira já incluída, como sódio, em cada ingrediente da receita urbana do meio de vida urbano, fazemos parte de um meio urbanizado, não civilizado, palavras parecidas em sentido geral, porem Oriente e Ocidente no sentido de consequências.
Fazemos parte do urbano, que hoje não é um sujeito pacato, não é o Sr. Urbano, não, hoje o meio urbano é  a idolatria em uma nota de cem, é a vida levada rápida e as escondidas, apenas por motivos fúteis, como gostam de dizer os bacharéis. Uma vida urbana é movida ao sustento de bens, não de se querer bem, é baseada na proteção do seu, mesmo não sabendo ainda quem quer desproteger o seu, não importa. Proteger é a parte importante de ser urbano, parte importante do comportamento na vida social, sorrir sem querer, amar sem vontade, chorar por descuido alheio, borrar o belo e colocar ma fé na fé, enfim, tipicidades urbanas.
O comportamento urbano tornar-se menos humanizado a cada dia. Isso, assim, dessa maneira urbana de ser. 

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