SOCIALIZANDO

SOCIALIZANDO
UM CARA PARECIDO COMIGO!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

CRIO E CREIO

O que se espera sempre para uma nova época, são as velhas e famosas e ainda sedutoras, para o bem, palavras e desejos do bem. Espera-se, apagar os toques sutis, porem incomodos, de casos ruins, e aprender com eles, esquecé-los, mudar algo para que não se repita, enfim: não deixá-los a tona. Esses novos tempos, que estão bem perto de acontecer, são invadidos com idéias fortes de planos, quantos e quantos planos são atraídos por cuidadosos anseios de vé-los acontecer, tocá-los quando assim forem reais.
Novos tempos sugerem novas atitudes, muito ( melhores ) até se escreve sobre isso, mas parem e analizem: Qual é a melhor atitude que deva-se tomar? Já se faz tanto, trabalha-se muito, dorme-se pouco, busca ser do bem, ajudar alguém, não desejar o mal a ninguém, essas; deveriam ou não fazer uma rede de boas condutas? E igualando, desejos humildes atendidos.
No novo tempo, vós criareis formas, condutas, maneiras, caminhos, para ser parte de um novo tempo. O que se é agora, não tem mais espaço, o tempo acabou, mudou, passou de estágio, um grau acima há de ser tomado por inovadoras criações. Criar, se refletir, é você, o que tu criastes até hoje? Mentira, todo mundo já criou algo, transformou criação em movimento real, não estou falando de construção de sonhos, digo, em criação de algo a ser sonhado e feito.
Quando em algum momento de vidas que pairam por todo lugar uma delas não fez a criação de um instante de esperança em alguém, fazendo esse alguém saber que tudo, não importa como, iria dar certo? Quando não criou um amor? Quando não criou  ira? Quando não criou paz e perdão? Em que parte, em que fiada, deixou de criar sua personalidade a ser aceita? Você criou da mamadeira morna a conversa mentirosa para ter um bom emprego. Criou fugas, para esconder de você mesmo, um sorriso amarelo e triste, porem deixar soltar um : " está tudo bem, obrigado ". Criou o ano novo que muda somente de horário, todavia de rumo - aliás, depende de sua criação, do que ser quer criar, da coragem, a importância que se dá a queda e a relevância da vontade do levantar - seguir; "crio e creio", serve como bandeira a nova época.
Em uma nova época, etapa, ano, será assustador, tudo que for criado, o novo assusta, é temido, mesmo sendo bom. O criar, é  diferente do crer, do saber, do ver - apesar de tER, ER no final. Pois para criar, conjuga-se sempre outros verbos aliados, crie seus verbos, crie o que te atende melhor, crie a forma da aceitação do período não tão sorridente, crie como aceitar a felicitação, crie o tempo necessário para adormecer com seu filho em seus braços castos.

Ser um criador, é tarefa Herculana, entretanto, se um " semi Deus " conseguiu:
                O QUE NÃO CONSEGUE UM *HOMEM COM DEUS CRIADOR?


BEM VINDO AO NOVO TEMPO




CRIE A BOLSA PARA SUPORTAR AS PEDRAS QUE RECOLHER NO SEU CAMINHO - RECOLHA TODAS
POIS UM DIA ELAS SUSTENTARÃO E CONSTRUIRÃO SEU CASTELO



* Homem no sentido de ser humano

sexta-feira, 25 de novembro de 2011




"A REALIDADE É UMA MERDA"

Acalme-se, olhe as apóstrofes,  não foi eu quem disse essa frase, escrevi claro, mas essa frase clássica é de autor desconhecido. Digo clássica pois já ouvimos bastante, sentimos bastante e também adoraríamos muitas vezes estar fora da realidade, e sim, alí, dentro, no centro dessa ilusão de ótica por exemplo. Uma pessoa que não revelo o nome nem sobre tortura, garantiu pra mim que dentro de sua realidade, só sua, se sente cantora, se sente aplaudida no interior da música tocada no seu fone de ouvido e assim fazendo a viagem longa ficar agradável e tranquila. Imagina-se uma estrela dentro do seu carro e uma musa no seu chuveiro.  Me garantiu também que em situação muito ruim, ruim mesmo, sempre imagina como será quando aquilo acabar, pra quem irá contar, se aumentará a história, se omitirá os detalhes, e quando percebe, foi-se. A situação já passou. Para essa pessoa, essa é sua maneira de sair da realidade. Compensa?

Dizem que a realidade é para ser vivida, encarada de frente, ser contra ela quando for dura, apostar que consegue passar por cima em época de revolução, inundar a boca e a garganta com gargalhadas altas na realidade feliz. Mudar a realidade quando achar que aquilo não serve mais a você, e fazer a realidade de alguém trocar de rota quando se dá um amor em falta aquela alma. 
Preferir viver em sonho...bem; tem lá suas compensações.

No antigamente, até profissões, algumas, ensaiavam passos para serem seguidas, essas, fora da realidade, fora de um mundo onde somente se conheciam profissões de uniformes brancos, eram dadas como fúteis, desgostos, piadas. Porem brotavam sonhos naquelas mentes que gostavam de uma realidade diferente, de viver no sonho da escrita embargado de claves e dedilhando partituras, pincelando borrões e inventando máquinas novas. Mentes que sonharam, inspiraram o mundo dos realistas, transformaram batidas sem nexo em ritmos nobres de embalo de sábado a noite.

Ouvi dizer que para ter uma vida ruim, basta viver no mundo da ilusão - " caia na real "; dizia um deles. Pense um pouco, mas realidade do que se vive, acho impossível, se o sonho, se a ilusão, que seja de ótica, não existir, onde irá se ancorar a esperança? 

Viver em órbita é tão presente e forte em nossas vidas que as novelas fazem sucesso, filmes explodem bilheterias e heróis, como se poderia ser, fazem parte do nosso meio. Do meio adulto, do mundo grande, do mundo real.
Um apaixonado,  passa suas horas mais felizes vivendo dentro do cubo do amor? Será que não? Será que ele não é mais satisfeito no mundo vivo, intocável, porem vivo, do romance?

A imaginação, o toque da ausência, a aventura desbaratinada, o ser insano,  isso é uma arte de tocar seu caminho no lado da vida onde a corrida por dinheiro não tem vez.

São eles, os loucos e mortos da realidade que pintam mais a vida, são os sonhadores que fogem de um mundo vil e transportam para outras almas um caminho sereno, verde, sábio e mais gostoso de se estar.

Viva a não realidade, viva ao sonho, sim ao mundo dos autistas de emoção, viva a motivação da ilusão, o acreditar do circo, as velhas histórias, os desenhos animados e os 15 anos da moça e os 18 do rapaz.

A realidade é uma droga; e sejamos honestos. Quem não quer estar fora dela?








terça-feira, 8 de novembro de 2011

UM ABRAÇO ME TROUXE DE VOLTA

                                                               PARTE FINAL

 A velha mulher que não era tão velha assim, cansada, sua pele  fazia a idade alterar em anos a frente sem ter ainda experimentádo-os. A minha cuidadora trazia uma voz suave, uma brisa marítima com sabor de floresta em seu hálito, muito habilidosa com meus lençóis e fazia  nuvens com meus travesseiros, esses me tiravam sonos angelicais, mesmo após broncas ou pior, desprezo paternal.
Minha cuidadora, me fez crescer, sonhar, rezar e saber o que era um amor, aprendi que isso era sinónimo de um olhar bom, um cheiro no pescoço, uma brincadeira ao pé da cama. Isso era o que eu recebia e vivia. Certa vez minha cuidadora  se ausentou por bastante tempo, teve que viajar para passar uma temporada com um parente doente, fiquei só, no sentido de solitário por dentro, pois estava, em físico, com meus parentes sanguíneos, " meus pais ", parentes sanguíneos, soa melhor. Trancado e chateado com a solidão de menino, me prestei a fazer mais uma tola bobagem de menino; tentar um carinho, puxar uma brincadeira, tentar ser filho e ele pai. Não consegui, os detalhes do meu fracasso,  são tristes, por isso não irei expor em minúcias aqui, porem, naquele dia, uma grande fúria me tomou e resolvi me afastar do meu mundo, do mundo onde permanecia ausente como filho, longe como menino, morto como pessoa. Viajei para um lugar dentro do meu quarto e ainda mais fundo na sombra do meu fracasso como filho; não conseguia fazer as coisas darem certo, ser uma criança, um menino normal, um ser inteiro, fugi por saber que por mais que eu quisesse, tinha a nítida impressão de ter nascido na família errada, minha preferência, era ter nascido pé no chão, entre barracos, com pouco comida, mas ainda assim com alguma, e tomado da doçura de boa noite de vô e benção de pai.
Naquela noite,  a mais solitária de todas,  já se passavam alguns dias que minha cuidadora não retornava,  perdi a esperança de tornar a ver seu cabelo escuro e suas sandálias de pano do final do dia. Ocorreu então algum tipo de problema na saúde de meu pai,  era um homem forte,  nunca tinha percebido um espirro seu enquanto eu ficava resfriado uma vez por mês. Ouvi um barulho forte no quarto e corri para me espreitar e saber o que acontecia, antes de me tirarem da frente, vi seus braços estirados pra baixo da cama, como se apontassem para algo no chão, sem movimentos, sem reflexos. Um dia depois soube que meu pai,  mesmo sem entender muito, deveria ser operado e necessitava de algo de alguém para isso. Para meu alívio, minha cuidadora chegou, e fui saber algumas horas depois que ela tinha isso que ele necessitava,  porem o que fosse tirado dela,  poderia ela correr o risco de não ficar bem.
Se me fizessem essa pergunta milhões de vezes, mais de milhões não saberia responder. Ele, é meu pai, distante, mas meu pai, ela, minha cuidadora, quem me faz feliz, quem me cuida, quem eu largaria meu pote dourado para ter seus cuidados eternos.
Em um conflito interno, me coloquei a olhar para o céu e pedir desculpas,  por vezes preferir que minha cuidadora não passasse por isso,  não corresse esse risco por ele,  será que valia a pena? Ele faria o mesmo por ela ou por mim? Conflitos. Minha resposta, chegou depressa, de umas mãos frias e tensas em minhas costas, mas com firmeza no que gostaria de falar:
 Seus conflitos internos são normais, o amor e o desprezo não andam unidos, e cada palavra você sente por uma pessoa diferente, a escolha, o desejo, não é fácil. Agora pense,  pense e abrace quem você quer ver amanhã de novo, pense se o mesmo abraço não possa ser dado nos dois com a mesma força. Um por merecer, outro por necessitar. Virar as costas, tornará você igual as atitudes que tomaram contigo. Não deixe que nada lhe mude, mude você alguém.
Essa voz, que não virei para conferir o rosto,  soltou de mim uma amor espetacular por meu pai e um mais forte pela cuidadora e sua coragem,  fiquei tão alegre para poder dar o abraço aos dois, que me virei e cortei forte o braço em um vidro no corredor do hospital onde esperava notícias com outras pessoas, meu sangue se espalhou pelo chão. Um jovem residente, sabendo do caso,  teve a genial idéia de colocar meu sangue para experimento, então, estava achada a cura para meu pai,  eu podia dar sem riscos por causa de minha juventude o que minha cuidadora daria.
 O abraço, veio em seguida, só que do lado oposto, não sei se pela gratidão da cura, do amor nascido, do enxergar a vida com novas idéias...não sei. O que me importou em verdade é que um abraço me trouxe de volta.

                                                               


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Um abraço me trouxe de volta

                                                                      PARTE IV

Em algumas de minhas viagens visitei esnobes primos meus, poucos, distantes, mas ainda assim parentes, percebi que todos viviam de maneira estranhamente feliz com a ausência de seus pais, substituíam suas faltas com adoráveis presentes coloridos e caros, ficavam tão só que se mandavam, criaram maneiras de fingir, a meu ver, que nada estava acontecendo, acostumaram a ser solitários, sem um beijo de boa noite, sem um conselho, sem uma bronca de mãe para menino, sem um pulo no colo do pai depois do trabalho, órfãos de presença. Figuras paternas ausentes, transferindo os valores de um pai para um subalterno, que por vezes, com certeza, pensava que não queria estar ali, e sim com os seus, fazendo tudo aquilo que era invisível para aqueles.
Tentei por vezes parecer da mesma forma, fingir que nada poderia me atingir, não sofrer, não pegar na foto para colocar debaixo do travesseiro, não ter que inventar contos incríveis, para não ser identificado como um desprezado...era desse jeito que me sentia.
Do andar de cima,  ouvi muitas benções enviadas a mim, ví muitas coisas,  aqueles episódios passados em meus olhos, me carimbavam ainda mais a certeza do que eu precisava para ser melhor, um pouco mais completo -,  Eencontrar um sorriso de manhã e motivos noturnos para sonhar bem:  Estar com pessoas, ter carinho e doar carinho, a meus pais, a possíveis amigos, a desconhecidos que me desejam o bem somente por eu ser seu semelhante. Isso me falta, faltava a meus pais, esses que vivem bem e não sabem como vivo. Vivem bem, mas não tem idéia de como é mostrar a vida a alguém, vivem bem, e não são pais suficientes para a mão dar ao filho e fazê-lo aventurar-se por um caminho da vida para ele também viver bem, ser mais concreto, físico, apreciador, humano e criança.

 E nessa parte, na ausência sentimental, é que entra a minha cuidadora.

                                                                    CONTINUA

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um abraço me trouxe de volta


                                                                  PARTE III


A minha velha, que não era bem minha, mas seria eu feliz que fosse -, que fosse a minha senhora, a senhora que eu pudesse dizer que estava ali, precisando dela e de sua mão quente e enrugada engalfinhada nos meus cabelos bem tratados, e chacoalhasse minhas idéias com carinho de urso, mas bem vindo, do jeito que eu precisava e merecia. Quem dera que fosse minha... achavam que era, muitos diziam que eu poderia pedir o que fosse a ela e  o faria, de comida a um invento louco sem propósito. Uf! Pra que quero tudo, se o mais caridoso e tão simples não se dão conta que não posso possuir. Não...não sou um " pobre menino rico ", não me sinto assim, gosto de algumas coisas que tenho, como todo mundo, preciso de algumas coisas, o que observo e não vejo isso em ninguém, é que nada precisa ser demais; tenho demais, posso demais, pra quê? Isso não é aceito nem no céu nem no inferno. Então, acho que o certo deveria ser em parar na medida da necessidade suprida, jamais demasiada.
Minha cuidadora, esqueci até seu nome, de tanto que a chamava assim, me cuidava, me ajudava, me olhava como seu filho, não sei se era mesmo assim, mas como eu queria que fosse. Gostaria de perguntar se sentia amor por mim. Não entendo muito sobre o grau de intensidade dessa palavra, porem ouvi dizer que é o melhor de se conceder de  alguém para alguém, e se melhor coisa eu tiver dentro de mim, em verdade digo que é isso.
Minha cuidadora, sabe-se lá de onde veio, do que abdicou para estar a meu lado, não sei se veio escrava, por vontade própria ou pelo dinheiro, não... pelo dinheiro não, se é amor que ela tem por me criar; ouvir dizer que amor não se compra, se conquista, brota, evolui de um lugar bom.
O que me falta hoje, incrível, é suprido, em parte, por uma estranha, meus pais... não sei quem são, os conheço, mas realmente não sei quem são. O que querem, se sabem que vivo por trás de toda essa roupa rica, se verificam meu olhar vago com suas ausências, se me chamam de filho ainda.

Meus pais
                                                                
                                                                      CONTINUA






segunda-feira, 10 de outubro de 2011



Um abraço me trouxe de volta

PARTE II

 De todas as maneiras a vontade de me ver longe daquilo que eu vivia era imensa. Ouvia contos de meninos ricos e bem amparados que se tornavam um rebelde por apenas serem superiores, " melhores ", a sua visão, de todos os outros ao redor. Não queria aquilo pra mim, não precisava ser como eu era, nascer intocável, puro de violência e afastado de amor. Que era alias, algo totalmente desconhecido pra mim.
 Sabia que eu não tinha o coração mal, pois me torturava  ver um olhar cinza tentando me dizer o quanto gostaria de estar no meu lugar, o quanto seria feliz com minha roupa e o que faria bem a sua alma caminhar sobre meus pés. Era tão importante a minha vida para alguns que eu sofria em não poder dividí-la com ninguém, em não dar muito mais de mim, a um e a outro.
 Por tempos pensei que apenas poucas coisas me faltavam, coisas pequenas para quem me achava supremo, para mãos que se honravam em tocar nas minhas bainhas, mãos pequenas, olhos cinzas, rosto seco e cheiro de ervas: Essa era a minha cuidadora. A quem eu devia uma lua, um astro, uma chuva de beijos ou apenas um olhar carinhoso. Aquilo é o permitido a ela; não...não é o que eu gostaria, posso mais, entretanto retido com truculência em um braço forte de quem achava o gostar uma tolice que eu não poderia jamais sentir, me inibia, forçava-me ser frio, infiel com meus sentimentos, despreparado para doar o bem. O que eu doava era apenas inveja; questionamentos e pouca esperança.

A cuidadora...
    CONTINUA

quarta-feira, 5 de outubro de 2011







PARTE I


Um abraço me trouxe de volta
 Decidi seguir por um estilo de vida que me dava sucesso com o espelho, que me incendiava de orgulho e cobria meu ego em ouro, um estilo de vida que me contemplava um pódio, uma satisfação noturna, parecia ter mais que as 7 vidas felinas, estava sempre no auge, em cena de moçinho, mesmo sendo o bandido.
Meu modo de viver estendia mãos sobre as minhas, bocas em pedidos eram abertas todo tempo, minhas roupas na parte de trás, ficavam sempre enegrecidas de tantos tapas nas costas recebidos em contemplação a quem eu era e o modo como fazia as coisas. Quem eu era, o que eu fazia?
Jovem ainda aprendi a lidar com o sucesso mesmo estando de braços atados, meu perfume era sentido a distância, e com minha presença, sempre ficava fácil olhar com atenção tudo que estava tão longe de mim de tantas e tantas costas curvadas ao meu passar. Eu não pedi, mas eu era assim. Queriam que eu fosse assim, me fizeram acreditar que eu podia estar sempre intocável, me fizeram acreditar que seria venerado eternamente.
Não, não sou um príncipe, mas em verdade lhe digo...um abraço me salvou...
                                                                       CONTINUA


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

No dia em que soube ficou feliz. Muito mais do que
poderia um dia pensar. Na hora em que viveu a emoção,
o peso de estar tão bem com o coração o fazia alargar o
canto da boca, achou logo que tudo poderia passar bem depressa.
Pensamentos foram cautelosos, sabia por instantes que era
exatamente assim que tinha que ser e acontecer, mas teve
receio. O tempo já dera o castigo necessário para ambos os lados, as
tristezas e sombras do passado que até hoje poderiam ser
presentes já se consideravam cansadas, por isso o tempo
chegou na medida certa, na maré correta.
Não soube como agir quando tudo que desejava chegou.
 Virou as costas, fechou os olhos, não quis saber.
Porquê? Momento, imaturidade, cegueira como um
morcego diante ao sol. A cegueira o levava para muitos locais
e todos eram bem longe, longe ao ponto de saber cada vez menos e
sentir a distância cada vez mais próxima de sí.
Por mais que aquilo estivesse ali, perto, fazendo maravilhas com sua vida,
 a mente o ilhava em confusões de “EUS”, e a vitória de um e outro
se dava a cada batalha.
Então, ainda que com medo. Tentou ficar próximo, resgatar o que era certo
 para o seu eu. Por fim, soube, nossa... soube!
Como era bom saber, olhar e sentir como se tocasse com as pontas
dos dedos a certeza.  Saber que está ali, sempre esteve, querendo tudo dar para a
felicidade, que fossem em breves momentos talvez, mas contínuos
e com poucos intervalos. Quem dera ele soubesse a mais tempo, visse a mais tempo, cantasse, amasse e escrevesse a mais tempo, pois cada pedaço dele,
tem uma pincelada de conserto dos borrões que fez em suas telas.
A bênção: Viver tempo suficiente para isso, para descobrir que sabia tudo
desde o começo. Pediu e aconteceu: um perdão, um novo querer, novos momentos
...  descobriu o que achava não poder mais ter : Ele ainda ama você.

 UM PESSOA PERDIDA, PODE FICAR AINDA MAIS DISTANTE DO SEU EU QUANDO ACHA QUE NÃO TEM MAIOR CAPACIDADE DE AMAR.

sábado, 17 de setembro de 2011

Olá! Como eu escrevi abaixo, estou aqui, mesmo de trás dessa dela, estou aqui, para escrever um pouco. Engraçado uma coisa que notei, é que quando escrevo sobre as coisas que acontecem em nosso país sou lido menos, quando escrevo sobre política, economia, assalto a seu bolso em crime branco, sou lido menos; procurei saber nas minhas pesquisas e salientar o que de errado estava. Sustentei a elevada hipótese de ser eu o problema, da minha idéia ser de baixo nível e a escrita chata e tediosa. Doce engano, não que eu seja "O ESCRITOR", porem, todavia, entretanto, percebi que....cá pra nós, o problema é a falta de interesse mesmo no assunto. Humm...por um lado isso me aliviou, o lado envaidecido, por outro, me tirou o dedo das teclas e o sono por sequência. Difícil pensar e saber ao mesmo tempo que, o que eu tanto ouço em qualquer lugar que passo, saber que as reclamações e clamor por um mundo melhor, uma vida melhor, de fato, o que seria possível para que isso acontecesse, na verdade, na hora, no momento que é preciso para que tudo aconteça. Isso, resumidamente, se torna um assunto sem interesse, sem importância.
Notei em várias postagens que quando notava coisas sobre amor, cronicas engraçadinhas, vida alheia e tal, meu blog insuflava, acompanho isso sabem...puxa, que faremos se o assunto " melhora de vida" é chato?
 De qualquer maneira, desculpem por assuntos anteriores relacionado a tal coisa, mas eu não consigo deixar de viver isso, de mostrar minhas letras de revolta e insatisfação. De voltar aqui e colocar o que realmente está acontecendo por trás do jornal que você ocupado, é claro e compreensível, com sua vida,  não teve tempo hábil de ler, de poder acompanhar. Acho que mesmo pouco sendo lido sobre isso, é uma das minhas melhores virtudes, querer colocar pra fora o que é preciso, e está as escuras, a ser mudado.
Poucas coisas eu tenho certeza na vida, não se pode saber sobre tudo, umas dessas que tenho certeza se salienta em não ignorar que eu poderia ter uma vida melhor nesse meu país. Hã! Não negue que já pensou nisso, já sentiu que seria possível, somente aceite o fato de não saber como faria isso, e mesmo que soubesse, tempo não teria. O contraditório é que o cabo de guerra é covarde, já se começa perdendo, mas...mas...pondere, há de ser assim?  É a ultima alternativa a ser ter?  Conhece o termo cláusula pétrea? Não? Pois bem. O amor a meu filho, minha família, é cláusula pétrea em minha vida. Não pode e não quero que seja mudado. São artigos da constituição que não podem ser mudados, pois atingiriam de certa maneira o bem comum e a constituição. Então são cláusulas na constituição que não podem sofrer alterações, somente emendas. Por conta dessa ultima, sabe que paira sobre a assembléia proposta de emendas para os salários...não...não  o meu e o seu... os salários duplicarem anualmente dos senhores deputados ? Ufa...me falta voz, no meu caso, melhor, me faltam palavras para relatar tal indignação.
Eu e tão pouco tu, precisamos de tantos deputados que não implementam leis, que se quer realizam propostas, que se quer, regulamentam algo em toda sua carreira?  E se subtrairmos deputados de pequenos municípios e concentramos o poder somente na união e D.F ? Pasmem, mas pasmem mesmo, fazendo isso proposto no parágrafo anterior...seu salário, poderia ser o grande canditado a sofrer o aumento proposto a duplicação que paira você sabe onde e onde, desculpem, deveria ser pousada uma bomba, sem sem seres humanos no local, é claro,  somente para ir abaixo o poder imposto de um palácio fantasma nos três dias úteis da semana.
Minhas escrita, como sempre, não terá interesse, não será colocada em sequer uma carteira de escola, será deletada ou nem absorvida até o fim, claro, isso não interessa, e sim o futebol, o carnaval e o salário no dia 30, mesmo sendo pouco, mas o que será de nós se não tivermos mais que reclamar, que monótono, não?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


SERÁ MESMO UM PAÍS DE TODOS?
 DEIXO VOCÊS PENSAREM. ESCREVO APÓS







               MULHER DE PEDRO NOVAES COM SEU  "PARTICULAR" MOTORISTA SERVIDOR. PÚBLICO ou  PRIVADO ?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Parece que sente o cheiro....
 - Bom dia, está sozinho no veículo? Está armado?
 - Não senhor.
 - Por favor cnh e documento do carro.
 Remexe daqui, abre porta luvas, tira papel da carteira para achar a cnh, tira cd, caneta sem carga, lenço de papel, chupeta. Pronto, achou o porta documentos do veículo.
 Uma grande e demorada observação, passos  em torno do carro, uma clínica análise em todos os itens externos do veículo, coisa digna de " Dr. Hollywod ".
 - Por favor, abre o porta malas do veículo. E aí vai mais uma vistoria. Tira step, chave de roda, macaco, peraí. Antes tira o carrinho do bebe, bolsas velhas, papel rasgado, material de trabalho. Pronto, agora começa tirar o step.
 - Ok, pode fechar a mala, o veículo é seu? Não está no seu nome.
 - É meu mas ainda não transferi para meu nome.
 - Está atrasado o documento, sabe que não pode rodar assim, a cnh está em dia mas o veículo não, o senhor está irregular para circulação. Tem que rebocar. Meia volta vão ver, uma virada de costas, é a deixa para você pensar.
 Tempo...começa aí o primeiro ato. Uma grande encenação de sofrimento, dor, culpa, tristeza, arrependimento.
 - Que isso chefe, sei que tô errado, mas tô na correria aí como o senhor, uso o carro para trabalho e não posso ficar sem ele não. Me ajuda aí chefe. Tô juntando aí o dinheiro para pagar, já agendei a vistoria e tal.
  Primeira tentativa do primeiro ato feita.
 - Já agendou a vistoria? Aceno tímido de sim com a cabeça.. -  Como se não pagou o ipva?
 - A senhora lá falou que podia agendar.
 - Sei, mas tá errado senhor, não pode rodar com o veículo irregular. Prim...primm! É a chamada no rádio que deixa a pessoa mas tensa.
 - Manda o reboque pra cá, tenho que rebocar um carro aqui.
  Início da segunda tentativa do segundo ato.
  - Que isso chefe, deixa eu falar com o senhor por favor. - Amigo, só estou fazendo o meu trabalho, você tá errado.
 - Eu sei chefe, mas o senho - (nessas horas de nervosismo o vocabulário vai embora)   pode me ajudar por favor, vê aí o que o senho pode fazer, pô se o senho levá o carro, não vou conseguir tirar do depósito, não tá no meu nome. Priim..primm! - Azevedo ( nome de guerra policial ) o reboque tá chegando. Primm! - Ok!
 - Pô chefe, vê aí por favor, quebra essa pro amigo. - Aguarde ali por favor, vou falar com o sargento! Tempo....
 Geladeira, esse é o momento, quando se passa direto em uma blitz policial. prestando atenção estão todos os motoristas parados, com olhar cabisbaixo, tentando achar uma saída, sem o documento do carro e sem sua cnh, enraizados ao telefone, pedindo para o primo do tio do seu amigo que o pai é soldado, para assim tentar, quem sabe, passar um "Primm" para o policial Azevedo, enfim... " quebrar essa". Isso demoooora!
 Alguns minutos depois...bem perto de fazer 60 minutos, perto o tanto que  faltava apenas 1 minuto. - Então senhor, como ficaremos? Não posso manter o carro na via todo esse tempo, o reboque já chegou, vou mandar subir.
 Como todo teatro é assim, início; uma grande abertura, a abertura é o início da peça chamada fiscalização, que supostamente, por seu nome, deveria fiscalizar. Encenações, encenações, com um meio e final previsto, pelos integrantes, não pelo público, afinal, o público são vocês, os que não passaram por uma blitz policial, os que passaram e não foram torturados nas paradas e os que foram parados e se identificam totalmente com o quadro.
 Terceiro ato.
- Pô chefe, não possa ficar sem o carro não, me ajuda aí. Então, é a hora,  como em toda peça, existe alguns atos mais esperados que outros, algumas cenas que marcam mais, que a sonoplastia capricha intensamente.
 - O que o senhor pode fazer pelo policial? Estou cumprindo meu papel, o senhor está errado e me pede para não rebocar o carro? Estou cumprindo a lei, falei com o sargento e não tem como liberar.
 - Que isso chefe, pelo amor de Deus ( Deus não multa, Deus não reboca - igual ao Detran ) estou com o material aí ô para entrega, preciso fazer, tem como deixar um....PSSSS! - Tá subornando o polícia?  - Não chefe, que isso, tô pedindo aí uma ajuda e querendo ajudar o senhor.
 Pensem de verdade, perguntado a vocês qual seria agora a atitude costumeira, tanto sabida e vista e ainda sofrida por aí, que o senhor policial iria tomar, o que pensariam? Suborno aceito. Entretanto a atitude foi outra.
 - Senhor, sou servidor, ganho pouco para o risco de minha profissão, mas é minha profissão, estou cumprindo o que diz o código de trânsito, aqui eu tenho o poder de apreender seu veículo, o senhor deve regularizar o débito do carro e circular normalmente, se eu ajudar o senhor terei que realizar isso para todos, sem privilégios diferenciados.
 - Ô seu polícia. Prometo que irei pagar aí o ipva, prometo ao senho chefe, estou na correria aí ô, tô precisando de auxílio mesmo chefe.
 A apreensão do carro foi feita. Em continuação a blitz, um deputado por acaso passou por ela e foi parado para averiguação ( termo que policiais adoram ). O mesmo procedimento teatral de sempre foi feito, todas as perguntas, trejeitos, toques no rádio e tudo mais. Até a identificação.
 - Senhor policial, sou deputado, estou votando a lei que dá um aumento pra vocês, esqueci de renovar a cnh me alivia por favor.
 Senhor, sou um servidor, ganho pouco....
 Ainda por mais incrível que possa ser, topamos com profissionais assim por vezes, no meio de muitos, esses que tem grande aversão a determinado tipo de atitude como essa, mas eles existem. Existe também quem devolve o dinheiro achado, quem devolve a maleta repleta de cédulas perdidas em um banheiro, existe quem repele o suborno e quem aceita a honestidade. Existe o querer somente o que é de direito. Existe sim um lado perfeito da história. Somente entristece, quando o lado bom da história tem que ser eliminado por ser normal ou "anormal" em honestidade.É péssimo quando se sabe que pequeno são os bons e muitos são os não bons. De alguma maneira, seguir com uma índole boa não faz mal a ninguém.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

É SIMPLES

Bom diaaa!
 - Eu disse bom dia!
 Não é possível essa tamanha falta de senso a resposta. Um bom dia, uma boa tarde, um qualquer coisa, é tão simples. Qual motivo que para " alguéns " o bom dia,  pode parecer o dia não ser tão bom? Achas que não é importante, soltar um bom dia animado, gostoso de ser ouvido? Então vou te escrever um trechos:
Na família da jovem todos foram acostumados a dar um bom dia, entretanto,  antes dessa frase, deveria ser colocado sempre o verbo tenha. O " TENHA UM BOM DIA ". Era tradicional na família mesmo nas manhãs tristes,  falecimento de um parente, céu gris ou em qualquer outra ocasião,  mesmo em noites briguentas com o marido, a senhora levanta,  ainda magoada e exclamava: " TENHA UM BOM DIA! "
Era de espanto essa tradição tão forte na família,  visantes e amigos não tinham a necessidade de participar dessa espécie de cerimónia matinal,  mas achavam tão aconchegante essa rotina, que entoavam com força também, o belo: TENHA UM BOM DIA!
Como também de costume na cidade, os filhos ao crescerem e atingirem a idade da responsabilidade, saíam de suas zonas de segurança, seus lares, laços afetivos e dirigiam-se para um novo e surpreso mundo da faculdade. É claro,  como todos sabem, costume,  não sai de sua vida com tamanha facilidade, então a jovem sempre passava por boba, ingênua dando o velho e bom TENHA UM BOM DIA, para cada um. O que deveria ser normal para todos, era somente para ela, e anormal para todos. Um bom dia, tão simples e generoso no coração. Por qual motivo era tão mal interpretado, tão perigosamente visto? Esse sempre foi o questionamento da jovem.
No fim do ano letivo, após ter sido banida de várias festas com vários apelidos agressivos e ter feito apenas poucos colegas e não amigos verdadeiros. Desistiu de participar da ultima do final do ano. Preferiu ficar sozinha,  pensando em colocar sua profissão em prol da cidade natal,  mesmo não tendo lá muito sucesso financeiro.
No mesmo dia da festa do final de ano, ocorreu um ataque de alguém desconhecido em uma das integrantes do grupo que sempre desprezava  a jovem. Foi pânico para todos, uma correria em busca da menina e não  foi encontrada após horas.
- Eu não quero te machucar, quero somente ter alguém para olhar pra mim, para falar comigo, me dar BOM DIA.
- Seu louco, você é lixo,  me solte,  não quero falar com você,  nem olhar para você,  você é um monstro,  desprezível. Me solta agora.

A jovem, ouviu a correria e gritos, mas como todos por lá sempre estavam assim, anciosos, ofegantes, com pressa para ao menos dar BOM DIA. Achou normal. Foi quando ouviu, um pouco mais afastado, um grito rouco.
- Não precisa gritar, não sou monstro, eu só queria ouvir a voz dela de novo, foi a única que me deu Bom dia. Mas já que eu não mereço nada, acho que também não merece. E ele pegou seu canivete, que ganhou fazia tempo, partindo com agressiva e forte má conduta para terminar alí com o seu sofrimento, atentando contra a vida de outra pessoa e após a dele.
Por ter sofrido um grave acidente quando criança, após horrorosos espancamentos,  alguns sentidos seus ficaram aguçados, suprindo a falta de outros. Um cheiro forte de jasmim invadiu suas narinas,  olhou pela fresta que podia identificar alguma coisa e teve a impressão de ver um pedaço do vestido branco da jovem. Correu para saber quem era, o que estava espionando, será que queria ver alguém ser morto? Será que veio também lhe chamar de monstro?  Se fosse assim,  também atentaria contra essa vida.
Ao se deparar com a jovem,  olhou para boca que sentiu tanta saudade,  não por ter beijado, não era esse o caso, não era paixão, aliás, era, mas não carnal, e sim emocional.  Abaixo os olhos, cobrindo um pouco o rosto como de costume, para esconder as maças cortadas de seu rosto esmagado. - Bom dia! Sei que é noite, mas é o que consigo dizer pra você. Tonta por conseguir ver a jovem amarrada, tão desesperada, pedindo por sua ajuda, logo a sua, a da pessoa escorraçada,  a estranha,  á garota " TENHA UM BOM DIA". Ficou sem reação.
Pela manhã, não soube ao certo, como tudo realmente aconteceu, o seu ultimo relato as autoridades, apenas intensificou a frase: - Senhor, um bom dia, salvou uma vida. TENHA UM BOM DIA!
                                     -  Salvou duas minha jovem.... salvou duas!

* É SIMPLES

terça-feira, 16 de agosto de 2011

UMA ULTIMA OPORTUNIDADE






Estou aqui, gostaria que estivessemos todos nós, todas as nossas vozes ou energia positiva ao menos, em nome da minha e das gerações futuras, em nome de meus filhos e netos, aqueles que não conheço, escrevo pelo próximo futuro e pelas crianças famintas, não...não é um texto baixo astral, e sim, para levantar o astral a perseverança e dignidade. Não serei lido, ouvido, repassado talvez. Quem sabe essa leitura uma hora dessa estará embalada em um email qualquer estilo corrente, não tem problema não, se chegar a alguém está bom. Algum relato de quem escreva em rede sociais todo dia, faria máxima diferença.
Não quero mais ter medo de pegar sol por quase não existir mais camada de ozónio, de ver um mal hábito infantil incentivado por pais, onde crianças jogam seus lixos, pequenos, porem promissores, nas ruas de cada cidade. É triste sabem..triste mesmo. Preocupa você saber que uma ave nasce e fica pronta para o abate em apenas 1 semana? Se não preocupa, preocupe-se! É espantoso, o que se cria para tudo acontecer de maneira rápida e não saudável, de forma que não mais se pode voltar atrás para consertar, é uma ilusão de que tudo permanecerá sempre, uma ilusão dos recursos intermináveis, uma ilusão que o mesmo local, um mesmo mar, um mesmo rio, será reconhecido daqui a algum tempo, ilusão que sua casa permanecerá fincada no mesmo terreno por gerações, exagero? Veja a China como está? É longe? Impossível? Não, não é meu filho, infelizmente.
Será que é tão difícil ter um local melhor construindo ao invés de destruindo? Não sou de nenhuma ONG missão verde, não sou vegetariano, não salvo baleias e também fico por vezes com a torneira aberta um pouco mais que o necessário, atitudes que contradizem, sim é claro, mas parar para um animal no trânsito, deixar de usar sacolas plásticas e andar menos de carro, eu faço, e não me custa muito, apenas é minha ação normal, simples que explora a minha parte de - " FAÇO A MINHA PARTE " -, pode também ser feita por qualquer...qualquer mesmo pessoa que queira, que pense, deseje e sinta um pouco de dor na consciência ao ver desastres naturais tão grandiosos.
Tenho certeza, pois já ouvi muitos recados desses, relatando a fúria da natureza, fúria de Deus, anjos, coitados, o que tem eles? Culpa minha e sua, é,...Ok. Culpa do homem, Ufa! Faz se sentir melhor, não? Com tanto que as coisas pudessem mudar, um pequeno pensamento com atitude atrelada de fazer o correto ( uma reciclagem ) que seja, tudo iria mudar: culpa, destruição, " fúria ", tempo...tempo... é esse que pouco temos. Já fez a pergunta a sí mesmo do que vale mais, um paco de dinheiro ou uma floresta sustentável? Já sentiu falta de ar 2 segundos? Imagine ficar sem ele por falta de planta, de ar fresco. Gosta de seu cão, de suas flores cultivadas no jardim da varanda? Gosta de praia, água fresca e urso Panda na tv? - Nossa, chato isso, ficar sem urso Panda. Ouvi isso de um aluno. Humf! Pode continuar assim uma vida com esse pensamento? Não, não foi um lamento de aluno pequeno, foi um deboche, de vestibulando. O mesmo deboche que faz desaparecer submerso em óleo de embarcações petrolíficas, geleiras brancas e animais alvos extintos, formando nova espécie negra e ferida, pássaros enjaulados e maltratados, trocados, privados, e somente um deboche reaparece plantado em maços de dinheiro.
              VIVA UMA FLORESTA VERDE E UM MAR COM ÁGUA SALGADA!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Andando, pensando, percorrendo....
 Seguindo, um pensamento, agindo, lúcido, mas com medo, tentando, fazendo, sorrindo. Com um jeito meigo, pequeno, quase não querendo aparecer, se fazendo tímido, abrindo, prosseguindo, conseguindo. Um retorno envolvido por perfumes, um " sim ", um toque nas mãos, um delicado encostar de lábios.
Tudo isso pode ser uma paquera, talvez, mas prestando bem atenção: São verbos, prefiro assim, verbos, sou um verbo, também deveria ser, melhor ser verbo que substantivo, verbo; passa, apresenta, antecipa, diz algo, mesmo que não tenha acontecido, diz de forma pura que irá, com convicção enfumaçada. Verbo é um romance a moda antiga - " Vou continuar te amando ", Gostoso de ouvir, soa bem; substantivo é: " Ele é legal "; verbo dá emoção: - Ganhei! Substantivo apenas ilude: " Talvez um dia ". Prefiro ser verbo a ser outra coisa qualquer. É muito melhor ser emocionante ao contrário de ter um motivo para tudo.
Ando, corro, faço, até crime, de mínimo porte, que vale uma  pena de vida, não de morte, e os verbos me acompanham, com características diversas, construindo, reagindo em cada nota de emoção. Adoro ser verbo!
Verbo combina, se engata correto na música, dá sugestão, conjuga a língua na escola, torna-se vivo nas frases, em uma boca vermelha - Beija-me! Sussurra ardência entre casais - Te quero!  Verbo toma lição de menino na conjugação, vidra um texto nos olhos curiosos de vestibulando, cria dúvida a incerteza e a febre do saber. Ser um substantivo dá a impressão de ser um coadjuvante, de não querer aparecer pra nada, ficar no estreito somente acompanhando, claro, sim, sei que faz um papel, só que; verbalizando: VER, CRER, SABER, SENTIR, apresenta-se muito mais, e sabemos, que temos necessidade de surgir, de conduzir conversas, ser mostrado.
Um verbo parece um grito, um acerto de contas, faz o roco entoar, o seu universo ficar vivo de novo com o verbo, que expressa, insinua, projeta. Saber " VERBEAR A MODA " é como dizia um antigo conhecido, dizem que caipira não sabe verbo, mas já ouviu música sem verbo? Acho que não importa de que jeito, e sim como colocar, que as vezes, para alguns, pode estar apenas mal colocado, e na verdade está verbalizando o ou um substantivo.





 Para quem não foi ainda, a quem foi e a quem quer ir e ainda para quem pensa que não dá mais e outros que pensam voltar:
Tudo é assim " Um Amor ". Lembrando que existe sexo entre amantes. Concordo com alguns que dizem ter somente um tipo de amor, é claro que  se pode  amar várias vezes, porem com um único amor. É convincente que não existe saudades variadas, é saudade e pronto, existe, talvez,  certa proporção lógica na saudade. Ninguém diz: - Estou com tanta saudade do meu trabalho ( Domingo a noite ) com a mesma intensidade de saudade dos anos 80, diz? Isso serve também  para inveja " inveja boa ", não acredito nisso, " culpa "-  estou com uma culpa gostosa de comer doce;  e outras palavras mendigas de afeição por aí.
No amor, é até engraçado,  por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz, uma certa distância, um silêncio provocador, um beijo rápido, fragiliza, e o casamento, é como um rei gordinho de seu trono, tem grande peso nisso. Vem eu te amo,  gosto de você aqui,  pra sempre pra lá, pra cá... ótimo, bacana mesmo, contudo, insustentável,  quase. Um casamento é como dinheiro, sempre precisamos de mais, exigimos mais, superações diárias. Declarações românticas? Em carreira solo, não faz sobreviver o casamento; um bruto, mimado, machão ou seja lá o rapaz que for, é um solteiro, com suas manias, seu jeito diferente, resolve então  dividir o mesmo teto com uma menina doce, com sonhos lindos, limpíssima e mega organizada, tem que haver muito mais do que amor para durar, e às vezes, pasmem,  nem necessita de um amor tão intenso só " O " necessário, curioso isso,  e ele chama - se nada mais nada mesmo que... respeito.
Palavrões e grosserias sem chance, essa parte não vai adiante, nem com dona Amélia mais. Paciência oriental para receber críticas, chacoalhadas no ego, reclamações com e sem fundamento. Otimismo e bom humor para enfrentar imprevistos, carência quando uma gordurinha aparecer, o amor pelo amigos fiéis, futebol, shopping cheio e fralda suja.Tem que saber levar. O amor, perdido no mar de coisas, é apenas um barco sem remo, para onde o vento seguir, ele irá, o chato que pode ser para qualquer lugar. Por isso, tem que haver inteligência. Um organismo programado para enfrentar rejeições, demissões inesperadas, um olhar para o meninão sem camisa e uma saia curtinha passando...Há! Isso? é só um olhar.   Tem que ter disciplina para educar filhos, ser criador e não castigador. Ser fascinante como pai. Não adianta, apenas, amar. 
O longo caminho do casamento, da vida a dois, tem que ter uma coisa bem importante, uma coisa que quando se está solteiro gostasse muito ...silêncio, um espaço para criar, pensar sozinho, uma paz para culto de sua paz, individualidade ( viver junto não é viver a vida de alguém, mas com alguém ). Tem a confiança.   Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu - lembra-se do garotão sem camisa e a menina de saia curta -?  É entender que união não significa fusão. O amor, entre olhares, único, não pega, não basta.   O amor, é bom, pode ser bom, pode durar sempre, mas sozinho,  não dá conta do recado. Os  sentimentos tem que ser uma gangue, unidos por tudo, uma torcida de clube fiél. O amor  pequeno ou gigante basta somente pra quem sabe viver melhor e com alguém melhor. Essa é uma relação - Aceita?!

1 abraço.

terça-feira, 26 de julho de 2011

" Ele disse que é compensador o que tem....
 - Deve ser uma brincadeira, minha vida não é compensada pelo meu esforço, entendo que não faço o correto totalmente, claro, tenho lá minhas carnes fracas por um pecado, mas compenso com oração e promessas, não sinto o mesmo retorno, não vejo entorno de mim a compensação por um ato bom realizado, já por uma coisa não muito boa sim, isso há sempre de ter."
Uma vida compensada...de uma maneira lógica, divina, com crença, de algum modo coisas se compensam, boa ação e recompensa; paixão e sexo; amor e traição; uma nota de cem, em alguns lugares..ops! Em quase todos os lugares, é Deus, compensada com adoração.
Porfissionais de RH, professores e seus pais querem conhecer um filho bem recompensado, pela educação passada, pelo beijo doado, dedicado, com ternura, na testa, parecendo ser a porta para bons sonhos. Tu és compensado até por coisa pouca, um lugarzinho bom no transporte cheio, é compensador não? Ficar lá, com seu jornalzinho, sem ser amarrotado pela massa, compensa a corrida; compensa uma mesa de escritório, luz branca, 25 anos por ali, sem gostar, calando a boca com feijão ao meio dia, das reclamações, dos desenganos, após, se libertando, aposentando e morrendo rápido com ulcera causada por extress? Compensa é? Sobrevivência? Pode ser....
Uma desafio compensa, traz desejo de que se é capaz de mais, procura-se isso as vezes, para compensar, animar, construir um resultado bom; compensar o fracasso que foi na faculdade, nos esportes, por exemplo, por ser gordinho talvez, dava aquela preguiça, hoje um sucesso, compensado com desdém, dos mesmos gordinhos, só que em tamanho adulto. Um pouco é compensado com muito, um choro, compensa derramar por alguém, mesmo que não seja especial, até porque logo depois vem outro alguém, especial, um tanto, com o lenço, compensa suas lágrimas, apara, seca e te torna " compensadoramente " melhor. De onde viriam as princesas e príncipes encantados se não fosse assim? Pode até vir sem um castelo, ou um pai de Rei para as moças, mas compensa-se isso com lealdade, compatibilidade, vida a dois em um só.
Uma boa bebida acompanhada de suave música, seguida por um cobertor felpudo, escurecido pela noite chuvosa; tudo é compensado por lembranças, intocáveis, que só naquela hora, daquela forma possa existir. É maravilhosa a compensação, se a sua presença não tivesse, muita coisa perderia essência, o jovem jamais poderia compensar suas atitudes erradas com a chegada da velhice, em religiões, não teria sentido ter vida após a morte - para alguns, não faz sentido de qualquer maneira -, mas isso é um outro causo; uma dança não seria compensada pelo corpo bailando, se equilibrando, bamba, as leis da física seriam sem recompesa, sem gravidade, o deficiente visual, não teria a compensação do tato, não faríamos compensação o mês inteiro de um salário escasso, ficaríamos tristes de adormercer se no amanhecer a esperança não viesse compensar a noite mal dormida, seria péssimo tirar os calçados, depois de um dia cheio e não ter uma massagem compensadora para aliviar os calos, uma TV recheada de bobagens e uma janta gostosa.
Aos 90 anos, se lá chegar, sempre acontece aquela olhadinha para trás, todos fazem isso, sabendo assim o que fez, tentando lembrar ao menos....então, compense suas histórias, quando acontecer "a olhadinha", que tenha contos e mais contos, compensados de uma bela frase:
 A VIDA COMPENSA!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Hipocrisia, demagogia e manter-se omisso por qual motivo? Você, tu mesmo, foi lá e fez a sua parte, aquela das 5 da manhã ou de 5 da noite as 5 da manhã, trabalhou por alguém, no lugar de alguém, esse alguém o mais esperto? Uma raposa atrás de um sorriso, encoberta por uma lente em 60 segundos de mentiras e um dane-se entalado que sai um - " vote em mim ". Umas das piores distribuições de renda onde tem futebol caro - nada contra, adoro o " esporte"  - e estádio fútil para gritos de 90 minutos e tapete verde encobrindo as merendas escolares desviadas e a falta de luvas hospitalares para seu Elias, que espera uma operação a 6 meses.
Confesso para ti que é difícil entender o pais do carnaval, o estado das grandes empresas e o lugar da princezinha do mar, preto ou pobre é parecido mais não é igual, nada contra ser um branco, nordestino ou índio em ter uma cadeira bonita e confortável em um dos palácios que dizem ser o da " lei ", " justiça ", " novas leis " , " ordem " e ....progresso não posso afirmar. O nordestino, o índio, o branco, sentam em onde achar necessário, já que foram escolhidos, votados: MAS FAÇAM ! Apenas isso, façam o que tem que ser feito, é para isso que estão onde estão,correto? Totalmente errado plebeu, sim, és tu um plebeu no século XXI, não existem palácios, justiça, cavalheiros do senado? Então, o que falta é um plebeu...palhaço, bobo da corte? Isso já temos, está lá, com mãe falsa e tudo, pior, escolhido por muitos, lembram?
Acorde do sono da inércia e escreva um Email para o amigo, e esse amigo, escreva para você e mais dois amigos, conhecidos, que seja, a seguinte coisa, - responda a pergunta:  Quem é mais bandido, Beira mar ou sistema ? Quem pode responder sobre o efeito dominó - começa com o voto, passa para corrupção, segue para riqueza sem culpa, toma o rumo para a caneta que escreve: " Eu, hoje estou aqui e tenho poder, posso tudo que me deram e deixam eu ser, posso envergonhar o pai de família, subtrair um sonho, ter muros de vidros na minha residência sem uma pedra ser  jogada - tenho segurança - posso  " emburrecer " o povo, posso mesmo. Por fim do efeito dominó, você assiste a transformação do herói bombeiro a " bandido bombeiro", 100 gramas de maconha e um maço de cigarro concorrendo pelo mesmo mercado consumista, assiste em uma mesa grande e robusta de madeira não reflorestada lotada de paletós e terninhos caros, com seus bolsos lotados de pedidos de clemência por uma vida melhor e seus corações gelados sorrindo para as fotos tentando solucionar o problema de um amigo, grande empresário, que quer aumentar suas vendas e precisa da ajuda do governo, eles....o governo, trabalhando ( assim acham ).
Ser filho de bacana, poder pagar fiança de altos $ reais e sair ileso de uma prisão após  matar um inocente com seu Porsche, é caso que não dá mérito a importância,  já se viu tantos, revolta?  Não, não é para ser revoltado, nos países onde se vai para a rua em massa, para o país, o trânsito,  revindicando adquirir que se cumpra direito adquirido, é revolta? Quebre-se então tudo, quebre o lugar de onde vem o nada, de onde não vem a esperança, quebre a rotina maldosa de que nada ruim pode acontecer, quebre a imunidade parlamentar, quebre sua cabeça e pense por que não está melhor hoje sua vida, não é culpado sozinho, tem milhões que fizeram isso com você.  

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Estava em uma correria só...
 Era uma senhorinha ativa, teve alguns problemas de saúde que foram superados, fica um tempo só em seu grande apartamento, então quando sua filha que mora longe vem visitá-la ficava eufórica, quer ir pra rua...rua e rua...
Inventada as mais diversas coisas para fazer: - Tem que ir no mercado, consertar o sapato que não usa desde que tinha 20 anos, mas guarda, ver vitrine, ir visitar alguém, fazer uma aposta na raspadinha, só para não perder o costume dos tempos que saía sem ninguém  a tira colo. ETA senhorinha com energia. Nesse dia como não de costume, encontrou com uma amiga do seu filho, tinha sabido que a mãe de um outro amigo deles em comum tinha partido dessa para " terra dos velhinho "- então foi logo indagando sobre como estava a questão de velório, como estava o rapaz e tudo mais; sua filha acompanhando o conto da moça se distraiu ao celular tocar, quando percebeu já estava sendo puxada pra dentro de um táxi e carregada para o shopping: - Mãe onde vamos?  Comprar uma calça, uma sapato e um casaco novo, não posso ir a um velório, estou sem roupa -, coisas de mulher, mesmo sendo senhorinha.
A filha achou por sua vez que o falecimento já tinha acontecido a dias e o velório teria já sido realizado - Mãe o velório? Já não teve? - Não, será amanhã, terça feira, ouvi bem. Temos que correr, as lojas podem fechar e tenho que comprar as coisas. Então foi um puxa filha pra cá, vamos até ali, puxa filha  pra lá, e a filha mesmo mais nova estava exausta. - Vamos menina mole, tem outra loja ali de meia, quer ir ao velório comigo?  - Deus me livre, e andar isso tudo de novo pra comprar? Não mesmo.
E foi um entra em loja, pede pra descer o estoque todo, experimenta, troca de blusa, compra meia, saia, calça. - O que acha melhor, calça ou saia?  E vai para outra loja, briga porque tomaram seu lugar na fila, eta velhinha...fica brava e continua a caminhada. - Mãe vamos comer, estou passando mal de fome.
- Que comê !, só depois, vamos ver as bolsas. E escolhe daqui, carteira, bolsa larga, curta, acha a vendora desatenciosa, chama a gerente, vai em outra loja, reclama, escolhe perfume agora, esquece que a blusa que comprou não era preta, afinal é um velório não? Ufa.... chega ao fim. A filha, quase descalça, andando feito que o chão tem brasa, acena para um táxi, quando o amarelo para dá graças a Deus, enfia um pé bem devagar e o outro acompanha em um sincronismo cheio de dor de calcanhar, a senhorinha, cheia ainda de disposição aguarda para sentar na frente, gosta de notar o caminho e escolher a rota para o taxista.
Para surpresa...
 - Então senhoras, onde vamos?
- Oi tony!
- Oi senhora, nem reconheci vocês, que coencidência.
- Estava aqui correndo para me arrumar pra prestigiar sua mãe amanhã, lamento por sua perda, mas eu vou estar lá ao seu lado, corremos, compramos algumas coisas, a menina aí está cansada, mas irá valer a pena, gosto muito de você e mais ainda gostava de sua mãe. Amanhã irá ser aonde e qual  o horário do velório? Pode me dar uma carona?  Pago a corrida e vamos juntos, e ,,,,,bla..bla...
 Na chegada ao destino....
- Obrigado senhora por todo carinho prestado, mas a senhora foi tão rápida nas palavras que não tive tempo de dizer...
 O velório foi terça passada...minha mãe...um tempo para um suspiro...já enterrou.

terça-feira, 28 de junho de 2011

ONDE TUDO SE ESCONDE, INCLUSIVE VOCÊ ?
                                                                   

Para onde vão as lágrimas? Lágrimas de um abraço, de um povo unido, de saudade ou repulsa. E onde se escondem e saem rápido de um para outro lado, de uma maneira ou outra os sorrisos? Somem? Apenas isso? Aparecem e se escondem quando tímidos, para onde vão quando o procuramos em um rosto carrancudo? Onde estão os abraços que são deixados de serem doados? Em qual lugar possa se procurar um beijo? ...valioso beijo que passa de boca em boca, de saliva a saliva; beija-se seu amigo da escola, que beija sua irmã, que passa para seu colega...e por aí segue - claro que por tabela, diga-se. Cadê o beijo dos sinos soando? Beijo de deixar molhada, beijo de perdão e tesão.
Onde fica morando o olhar doce, quando queremos retorno naquela paquera? Olhar dê : " Puxa, também te ví" ele nunca vem na hora certa. O que acontece quando conhecemos aquele perfume, mas não é a pessoa que usa "á interessante"? Para onde vai o cheiro quando não é o par de pernas  certo? Se desfaz? Nunca teve por ali? Era somente uma imaginação do olfacto? De que são construídas as manhãs depois de um sonho bom? De um dia bom ou torna-se bom pelo sonho? Então assim seja dado o termo  " placebo " de um modo irónico, é claro.
Mostre o local, esconderijo, escuridão, que alojada a felicidade contida de pais separados com orgulho do filho campeão. Qual é o lugar onde nunca pode ser achado o não amor de filho para pai e pai para filho? Nunca, jamais deveria ser encontrado o tempo e a hora da mãe ver os seus subirem ao céus antes dela. Mostre-se a luz de um nascimento; onde fica presa? De onde sai tão intensa e hipnotizante?
Onde ficam guardadas todas as respostas dos professores? Como podem saber de tudo?  Como sabem que nasceram para leccionar? Qual sua vocação, sabe?
Os esconderijos são os meios mais sensatos para se sentir sozinho, sair do mundo um pouco, ficar somente com um pedacinho dele, sem egoísmo, que o resto fique com tudo, no esconderijo, somente é necessário esse cantinho. Esconde-se uma vontade, um xingamento, um rumo a mudança, uma vingança febril, um desejo horrendo ou um desejo supremo. Esconde-se a verdade e mentira, uma fagulha de pó em baixo do tapete da casa da dona, uma história, pode até ser de amor.
 DE QUE SE ESCONDE E PARA ONDE VÃO AS COISAS QUE NÃO ACHAMOS?
           NÃO É UMA ENQUETE. MAS PENSE E RESPONDA PARA SÍ. DO QUE SE ESCONDE?
                   EXISTE ALGO A SE ESCONDER?  SEMPRE EXISTE...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Se você fosse simpática e linda....
 Talvez, em sua meia razão seria simples, uma equação de primeiro grau, daquelas que esquecemos em uma provinha de concurso: LINDA + INTELIGENTE ( EU )+ BONITO + GENTIL ( ELE )= JUNTOS PRA SEMPRE. Vê só, não exije-se muito, no amor, ninguém precisa ser muito, não é necessário ser nada além do que a mão na nuca que faz derreter seus musculos, parar seu sangue, dar tesão de imediato. O amor é isso, sem noção e explicação, amar por dinheiro? Diga que conhece alguém assim, bem, estou debatendo sobre amor, não drogas injetadas chamada (interesse ).
 Pode se amar um petulante, uma chata de narizinho em pé, ele que tem chulé, não tem futuro profissional- mas te devora na cama, ama-se um esquisito que vive na década de 80 até hoje, ama-se por amar, por prazer - AMOR E UMA CABANA? Será mesmo que não existe? Estão tão desérticos os corações de hoje que o amor brota sim e fica sim, mesmo com pouco ou quase nada, debato sobre amor.
Ama-se pelo cheiro, pelo gosto, por pele e palavras, por sexo também, sexo bom, gostoso, de excitação em lembranças na hora do banho. Ama-se mesmo que ela seja uma candidata a juíza e ele toque sax, estilo ( EDUARDO E MÔNICA ) sabe como é isso? Ele não presta, é um galinha, safado, mas você, tu mulher, é louca por safados, doida por seus modos despojados, por suas idéias, ousadias e seu jeito machão. O certinho, o pra casar, não te joga na cama, quer ser delicado todo tempo, e você, danada, com suas fantasias, quer um animal, não um romântico somente. É livre, independente, tem o que quer e vai atrás do que não tem, cuida do seu carro, conserta canos furados e paga suas contas, briga por vaga no estacionamento e assiste todo ensaio de teatro dos guris, curte futebol, grita e xinga no jogo, torce, sabe o nome dos onzes escalados, vê novela e chora , adora flores, sempre adora, mesmo enviada pelas amigas, não fica triste no dia dos namorados, é só mais um, viaja só, curte a lua com sua taça de vinho e um livro de auto ajuda na boa. Então ele, é para estar a seu lado, a metade para somar, estranho isso - matemática do amor é foda. Você cara, a quer, quer amar, mesmo que no início seja somente para um transa certa, do meio em diante, você quer amar, o aventureiro solteiro se rende a prisão do amor.
Somente o amor sabe o que todo homem necessita, o que a mulher quer e acha, mesmo no inusitado, no meio sem esperança, naquela festa anual da tia Rita, que nunca tem ninguém legal, sempre as mesmas caras, os mesmo parentes...Opá! - Oi, sou amigo do seu primo.   

terça-feira, 21 de junho de 2011

Estranho é....
 Assim mesmo, estranho demais, esse paradoxo, o paradoxo do corpo que habitamos, sabe que é um golpe gigantesco de sorte nosso nascimento? É "MACKTUB" só pode ser....O cara chamado, ou melhor, os caras esper, para ficar intimo, sofrem para se livrar de quem quer acabar com eles, que são as defesas normais da mulher, até aí tudo bem, mas poxa, quando um ou dois, no máximo quatro caras se dão bem livrando-se de tudo, quando chegam enfim em nós, quer dizer, na transformação para se tornar nós, ou somos nós nos transformando? Sei lá, não atrapalhem....quando chegam lá para fecundar, puts...nem todos são aptos, somente, sei lá, dois? Então, um empurra e o outro entra, isso falando de um modo vulgar, os cientistas não precisam desmaiar com minha descrição de como nasci, é apenas para um papo mais estreito. Fiquem feliz, bem feliz por sinal quem tem irmão gémeo ou mais, é difícil pra caramba, dá pra perceber pela excelente descrição do nascimento da humanidade que fiz, não?
No fim das contas, a guerra para chegar até lá é toda para transformar uma coisa chamada corpo, é o cara que banhamos todos os dias, o penteamos, escovamos seus dentes, trabalhamos para o aquecer, para o nutrir, cortamos suas unhas, o mantemos saudável, fazemos exercícios, apesar que é um ingrato nesse sentido nosso corpo; malhe 6 meses, forte, duro, soe, corra, se descabele toda, tudo bem? Pare de malhar...não, 2 meses não, somente 1 mês, pronto, tudo foi embora, nem reconhece o que fizemos, que saco! Protegemos nosso corpo da violência, de maus amores e de sexo ruim, e mesmo com todos esses pesares, o conhecemos mesmo? Sabemos como é realmente? Do que precisa intensamente? Nunca saberemos por dentro quem é nosso corpo, conhecemos o fundo do oceano mas nunca veremos nosso coração pulsando, o nosso tendão chamado " Aquiles" o que é capaz de fazer pela minha maratona de Domingo. Não sei nada desse cara. 
Tento pensar que o corpo lembra-se de cada gesto de bondade realizado quando sente vontade incontrolável de sorrir, o corpo deve sentir vontade de mudança vendo sua geladeira deserta, deve motivar-se com aproximação de um objetivo sonhado. Entrevado, tem vontade de correr, correndo tem vontade de voar, voando, é quando faz amor com quem se ama, o corpo pode ser até uma prisão para quem quer se desfazer de uma doença incurável, pode ser torneado de pedras ricas ou enrugado pela seca do sertão, é frágil, violento e puro, mesmo aos olhos de um pedófilo.
O corpo, se cura, se machuca, nos leva, estabiliza-se, pensa e sofre consequências, por esse motivo, cuide, adore-o, faça-o belo, admirável, que mal tem? Ame um corpo pequeno feito por ti, abomine o aproveitar somente de seu corpo, cultive-o e respeite o que tem de melhor, afinal, só temos esse, e queira ou não, mesmo com mudanças, ainda sim será nosso, isso, ninguém muda ou tira de nós. Um só corpo, por dentro e por fora, uma só alma, por dentro.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma moeda de um país, para um país, poderia ser uma coisa mais nobre, uma moeda de troca poderia ser um sorriso, uma gentileza, um olhar doce.
Uma moeda de troca, não precisaria ser comprada, disputada, oferecida a altos juros, uma moeda de troca de um local, poderia ser um favor. Quem disse que favores não compram? Que favores não matam a fome, não saciam o anseio por bens materiais, quem disse que não?
Uma moeda de troca se não fosse" fossilmente negra", alguns de vocês estariam mais alegres hoje, estariam cheios de moedas de trocas, como ela é difícil, talvez, tu não esteja tão bem pois está agora sem uma moeda de troca nas mãos.
Uma moeda de troca de um Estado, não pode ser uma menina no quarto escuro com um velho querendo tocá-la como mulher, uma moeda de troca tem que ser música, tem que ser paixão boa. Uma moeda de troca não precisa vir dos bolsos sempre, não compra tudo, não mesmo, uma moeda de troca pode sim ser um livro, chuva de verão e chocolate, uma moeda de troca há de ser um grito de :
" PUTS CONSEGUI!"
Uma moeda de troca não vale o valor em tudo, o valor vale muito, mas não em tudo, em algum momento a moeda de troca só terá sentido com uma ótima companhia, com crianças correndo e festa surpresa. Troque sua moeda, não pense somente em seu dourado, use sua moeda de troca para agregar valores ao que lhe serve de verdade, suponha estar sem moedas douradas e ainda estar feliz, não todo dia, mas em algum dia. É uma troca, uma moeda de troca sem valor material, mas que trará tantas outras fortunas que se pode gostar muito mais da vida do que qualquer outra coisa.
Uma moeda de troca é passada de alguém para alguém a todo instante, uma moeda de troca mata, uma moeda de troca, faz sorrisos, uma moeda de troca realiza muitas funções, em todas é perfeita, cumpre o que se propõe a ela, uma moeda de troca me pedem para uma cachaça ou para um cigarro, nunca para um livro. Uma moeda de troca tem o valor que merece ter, quando se dá o valor certo, um contágio de ingenuidade juvenil, uma moeda de troca financia sonhos, monstra que não é bem por ali, força decisões e define destinos.
As maiores guerras traçadas foram por uma moeda de troca chamada poder, não..nunca por dinheiro, por religião, por opiniões adversas, mas pelo dinheiro, desconheço, não se troca uma moeda pelo dinheiro. Uma liberdade já foi moeda de troca, uma virgindade é uma moeda de troca, uma assinatura com caneta M. é uma moeda de troca, sua vida é uma moeda de troca. Trocada por momentos inesquecíveis, perdas irreparáveis, acertos de surpresa, festa surpresa, despedidas, ilusão, desilusão, paciência e amor.
Queira um moeda de troca de 24 horas de extrema paz, use a força de seu pensamento e fé e ponha as moedas de troca mais valiosas que tem em todos os bolsos que possa alcançar...não eu  não vou escrever qual é... todo mundo tem a sua melhor e maior moeda de troca dentro de sí. Tenha e siga a sua. Hã! E não troque por nenhuma outra.