SOCIALIZANDO

SOCIALIZANDO
UM CARA PARECIDO COMIGO!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O DONO DO MUNDO!

Querer saber de onde vem isso tudo será um pecado? 
Pai, me responda o que faço? Pai o que há? Quem é esse senhor que parece ser maior que tu Pai? 
Grande, poderoso, força maior que já conheci por aqui, quem é ele Pai?
 Vocês conhecem? Sabe...aquele senhor... O que muda minha vida, e a sua, aquele...deixa eu pensar como explicar... O senhor que faz o nada virar tudo, o cara que me faz acreditar em instantes em alguém que nunca ouvi falar, faz o mundo adorar um homem negro, bem aparentado, de nome diferente, assim por dizer; virar esperança de uma raça, transformar-se em primeiro presidente negro de um país, que é o primeiro pais dos países. 
 Pai! Deixa eu conhecer esse senhor que transforma tudo o que ele quiser, pessoas comuns em super estrelas intocáveis, um matuto em poliglota, alcoólatras em educadores, moradores de rua em funcionários públicos,  quem é esse senhor? O senhor que aperta um botão no ocidente e explode meia nação no Oriente, quem concebeu esse poder todo somente a um ser? O ser  que me faz sorrir com vozes musicais descobertas e tiradas da lavoura, me deixa pensar que posso fazer o que eu quiser de minha vida pai, até me tornar deputado, eu penso e ele faz acontecer. 
Pai! Não sei por onde procurar esse senhor, que é o da guerra, o dono  da minha paz, propaga a uma voz o respeito de milhões, um garoto ser idolatrado com um chute a gol, dita que esse mesmo garoto deva ser mais rico e importante pois simplesmente ele quis. Faz um muro deter o carro de um herói automobilístico, esse senhor tem rédeas, teias, tentáculos em tudo, move o meu mundo, diz quanto vale minha vida, meu amor, meu sossego, minha casa e o que posso ou não querer comprar, especula, induz e enfeitiça...nossa, ao mesmo tempo apimenta meu coração com um novo gracejo de saias, até nisso apodera-se. É poderoso sim, mas quem deu o direito a ele de me aprisionar domingo ao sofá? De me tirar o direito de pesquisar algo na Internet e cair sempre em Google e buscadores, de onde vem algo tão arbitrário assim?
 Ho Pai! Quero ser livre, ir onde eu puder alcançar, falar errado e não me perder em regras da língua criadas por esse senhor, aprendo uma coisa e agora tenho que desaprender, tenho que me acelerar a entender tudo, a seu tempo, do contrário, não sirvo, não sou atualizado, isso é um insulto, esse senhor me coloca em uma caixa, me conta que o padre tem que ser virgem e não há vida após a morte, quem é ele para dizer isso tudo Pai ? Peço meu Pai, que não me deixe sozinho com esse senhor, o mundo seria melhor sem ele, eu teria ainda a minha vista verde da janela, não teria que escutar que não posso visitar um lugar porque  esse maldito senhor colocou o preço além de minhas posses, poderia andar com meu carro sem ter que a cada dia pingar  uma moeda a mais no meu porta níquel pois o combustível ficou mais caro.
Não sei mesmo onde encontro esse senhor, acredito que fica em algum lugar alto, quente, intocável, sorrindo, gordo, comandando seu tabuleiro de xadrez, com as peças vivas que são nossas vidas, um senhor além desse mundo, mas longe de tu Pai meu, por isso me proteja desse senhor, do que ele é capaz, preciso de pouca coisa aqui, saúde, emprego, uma casa, dignidade, uma boa escola, ser invisível no assalto, somente isso já me faria sobreviver, mas esse senhor não deixa, ele é dono de tudo isso, o que acontece sempre passa ao seus olhos, nada foge. Sei que é maior que isso Pai, então, confio, sigo, luto , tenho fé.
E o senhor....com você mesmo que falo, eu escrevi sobre você , contei a todos, tudo o que faz, com age, e quer saber? Não há nada que possa fazer sobre isso, esse então, se chama destino.

SEJAMOS OS SENHORES DE NÓS MESMOS!

sábado, 26 de julho de 2014

CHEGA

Chega....
 É um absurdo  a  preocupação em não poder sorrir. Bem, ao menos eu ouvi isso de alguém muito preocupado. Ao ouvido percebi que é depressivo se pensar, mesmo em tom cinza cômico, a aridez ao sorriso. O que significa isso? Eu preciso sorrir e me preocupar menos. Nossa, me sufoca de verdade a preocupação diária e não conseguir meios para resolve-la . Fico eu daqui, ouvindo e sentindo emoções improvisadas, da mentira para tentar ser importante ao desapego travesso a verdade invocado na fala, na vitrine ou no improviso.

Chega viu... de a minha vida te se tornado -  a minha  vida medrosa - , o que mais sou alem de : Sobrevivente carente, de status seguro e notícias ruins?  De fato não mais me acostumo a não te-las próximas a minha vida ( as notícias ruins ). São minha proteção, notícias ruins me asseguram onde enviar meu corpo, me deixam relaxado por estar longe, frígido ao lado do meu muro tropeço em seu som. O medo me orienta, me deixa igualmente corajoso a não ao enfrentamento fútil, a guia tênue entre amor e dor - se é amor, não é dor, ou guerra santa, me desculpe o erro ao contraditório, mas tenho medo sim.

Chega por favor...
Farto e fardo me achar menos inteligente por tornar minha própria sobrevivência indigna. Que poeta sou eu? Prefiro não estar aqui. Me imortalizem, me lembrem, me escrevam e ensaiem peças sobre minha arte, todavia estou fraco e encurralado. Todos venceram e eu não segui a vitória e nem a derrota,  preso a fantasia de que tudo se resolveria por si somente. Besteira! Nada se resolve por si só.

Chega..
Hoje, ou até ontem mesmo, ainda que sem perceber muito, dei um basta em meus currículos de vida, vida e não de vidas. Pois de certo nessas tenho muitos. Dei um basta vasto. Abri o meu resumo chamado ( certo de ser ). Sintetizei minha alma, o que acredito e procuro entender, apesar de tantas perguntas não compensadas. Perguntas, questões, pensamentos e atitudes, todos foram minimizados, subtraí os detalhes, aliás do que valem? Detalhe, é combustível no amor, na exploração de um corpo incendiado e necessitado de prazer, mas muitos detalhes em sua vida o deixa lento, pesado, sem fé e conflitante no crê.

Chega..
Vamos lá, o que acham? Do que adianta acontecer para após escreverem? Do que adiante ser poeta do pós e não olhar o pé fixo no presente com atenção devida, não tentar entender o que tem e não o que vem? Poetas, escribas e versadores. São meus Deuses! Hoje.

Chega...
Não fujam mais de mim, vivam de novo, ou viva para quem ainda possa materialmente escrever. Esteja por perto para sussurrar o que necessitem saber: Como a música; a oferta do sorriso ; a apropriação débita - devida - de uma tragédia anunciada, mas não perceptiva.

 Estou farto de novo, chega ...
De imprensa, votos, criticas e .escolhas. Essas por ultimo, são a síntese do que Deus, a seu modo, queira colocar na TERRA, escolhas...sim sempre há alguma. Litros de escolhas, de sorrisos - precisos - litros do que te faz feliz.

Chega meu bem...
Meus músculos, sangue e respiração não irão ficar mais rápidos que o tempo, não me perturbe com as críticas sem benefício aparente, sou um idiota por querer ser sempre igual e as vezes superar a diferença, estou em crise, mas sem deveras preocupações, crise de burgues, calma, serena, sem pensar no feijão ou no aluguel, crise do álcool aflorado ou da grana " dá pra sobreviver " e bem. Crise forte e plena, crise com a correria, com o gozo precoce, com o sexo rápido, com o dia e a noite mais curto e frenética, fico frustado com a tecnologia que me abate, me eleva a fazer o que ela pretende, me inunda e tende a me levar a sua tendência.

Chega
 De ser um qualquer, qualquer ser humano, qualquer importante, com ou sem grana, doente ou oportunista estudantil do milagre da cura da vida com diploma ou caneta política. Chega né? De escolherem por mim como eu quero acordar, do que eu preciso e que Deus deve estar a meu lado quando eu o chamar. Em verdade: Ele não está, mas sua fé e sentimento se transportam até ele. Chega de não acreditarem em mim e só escrevem me escreverem no citado assunto sobre política.
Não escrevem, não escrevam, não falem , não ajam sobre política, fujam dela, não se perturbem ou ganhem dinheiro com ela, aliás, não se ganha dinheiro com política, apenas que o se faz é;  recicla-o em grande quantidade e não repassa a quem de direito. Pense nisso.

Chega
Escolhi meu próprio meio de viver nessa droga de mundo feito para eu morrer depressa, sim, quem pensa, fala, grita, escreve besteira e não ganha dinheiro, nem faz politicagem negra, está ao mundo por fazer hora extra de certo. Meus caros, início simpático de discurso; mas aqui não é; se sua felicidade está cogitada em três pontos principais, me desculpe, mas sua vida depende sempre de alguém para lhe fazer melhor.       A sua parte é ser próspero, forte e saudável, produtivo e valente. Chega meu amigo! Chega de ser deixado, não é necessário isso para sua busca de como ser melhor, chega de buscar alguém que vá mudar sua vida, vale isso para o amor também.  Chega de ler para ser inteligente, faça apenas por querer e gostar, isso vale para o escritor.

Chega...por aqui se faz o meu fim.
O que vale mesmo ao chegar o fim é o puro e sincero sentimento que afronta o homem diariamente; seja o seu qual for.



quinta-feira, 15 de maio de 2014

SENTIMENTO DE UM LOUCO POVO

Não me custava nada não querer, até pelo motivo de parecer a total loucura, mas acho sim que hoje chegou a hora da sociedade alternativa, seria uma salvação adaptada a não esperança que percorre minha gestão nesse mundo.
Uma sociedade que me livrasse da ilusão insana da esperança, de minha realidade ser pacificada por um sentimento correto, por motivos concretos e capazes de serem feitos a pouco tempo, em breve prazo...Por favor, tirem-me daqui, tenho medo, temo demais, é ilógico, mas não temo pela minha vida, temo por saber que seres querem sorrir e não podem, temo por não poder estar triste quando se queira, temo por ter que agradecer o pouco quando eles poderiam ter o que sempre desejam. Que sofrimento ser preso por dentro e por fora, queria ter a chave da liberdade aspirada, ter a palavra animadora para o confuso, ter o rumo para o andarílio sem sorte mas com potencial.
Deixem viver a vida, a vida abandonada no corredor frio do hospital, trocada por um grito, algumas vitórias e um velho ouro que em 58 ou 62 era brilhante e autêntico, transformou quem o tocou, corrompeu quem pensou em te-lo, e "bandiou" os que não tinham talento para apreciá-lo a mão e descobriu que com ele e a caneta, a vitória de um povo estaria garantida nas contas monetárias e enferrujadas de lágrimas da ostentação infiel as promessas.
Que sociedade louca estaria tão morta quanto a minha? Nossa Deus! Me entregue um tempo sem derrotas, minhas manhãs são secas, não por falta de alimento ou bebida, mas sim por falta de me sentir  providenciado, atendido, minhas manhãs são trocas diárias, troco de papel em pensamento com todos que não deviam estar naquele lugar, em remoto momento de sua vida fiel a suas convicções, e é nesse tal momento que elas se perdem, por intermédio, por providência frontal ou por apenas usar o mesmo ouro das copas, mas que é totalmente inseguro fora dos campos, aceito como moeda de troca, sem permissão do dono.
Nada de críticas, não se pode criticar uma loucura com desatino, sou um desatinado pela insistência ou mesmo por não criar a minha sociedade. Já passei do estado de loucura, do estado do costume e aceitação, o que mais me abala? Somente a perda mais próxima, o amigo ao lado, a vida interrompida por ordem relativamente natural já se faz como uma benção doada e merecedora, louco....uma dia terei a oportunidade de me tornar louco e fazer minha mudança, para um canto arejado de poder - poder chorar por nada - poder estremecer com o hoje banal "adeus"- poder de desejar toda manhã. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014


Para onde vão as lágrimas? Lágrimas de um abraço, de um povo unido, de saudade ou repulsa. E onde se escondem e saem rápido de um para outro lado, de uma maneira ou outra os sorrisos? Somem? Apenas isso? Aparecem e se escondem quando tímidos, para onde vão quando o procuramos em um rosto carrancudo
Onde estão os abraços que são deixados de serem doados? Em qual lugar possa se procurar um beijo? ...valioso beijo que passa de boca em boca, beija-se seu amigo da escola, que beija sua irmã, que passa para seu colega...e por aí segue.Onde estão quando precisamos tanto?
Cadê o beijo dos sinos soando? Beijo de se deixar molhado de tesão, beijo de perdão.
Onde fica morando o olhar doce quando queremos retorno naquela paquera? 
Olhar dê : " Puxa, também te vi" ele nunca vem na hora certa. 
O que acontece quando conhecemos aquele perfume de algum lugar, mas quando olharmos, não é a pessoa que usa "á interessante"? Para onde vai o cheiro quando não é o seu par de pernas certo? Se desfaz? Nunca teve por ali? Era somente uma imaginação do olfato? 
De que são construídas as manhãs depois de um sonho bom? Onde encontrar de novo o sonho depois de acordar?
Mostre o local, esconderijo, escuridão, que alojada a felicidade contida de pais separados com orgulho do filho campeão. 
Qual é o lugar onde  pode ser achado o não amor de filho para pai e pai para filho? Nunca, jamais deveria ser encontrado o tempo e a hora da mãe ver os seus subirem ao céus antes dela. Mostre-se a luz de um nascimento; onde fica presa? De onde sai tão intensa e hipnotizante?
Onde ficam guardadas todas as respostas dos professores? Como podem saber de tudo?  Como sabem que nasceram para lecionar? Qual sua vocação, sabe?
Os esconderijos são os meios mais sensatos para se sentir sozinho, sair do mundo um pouco, ficar somente com um pedacinho dele, sem egoísmo, que o resto fique com tudo, no esconderijo somente é necessário esse cantinho. Esconde-se uma vontade, um xingamento, um rumo a mudança, uma vingança febril, um desejo horrendo ou um desejo supremo. Esconde-se a verdade e a mentira, uma fagulha de pó em baixo do tapete da casa da dona, uma história, pode até ser de amor. 
 DE QUE SE ESCONDE E PARA ONDE VÃO AS COISAS QUE NÃO ACHAMOS?
           NÃO É UMA ENQUETE. MAS PENSE E RESPONDA PARA SI. DO QUE SE ESCONDE?
                   EXISTE ALGO A SE ESCONDER?
Esse ano vou começar ouvindo mentira.

 Não entendo em verdade o motivo real de quem gosta de escrever um pouco querer sempre ser notado - escreva por escrever - igual a: " amar por amar " ou ainda " amo porque amo " como diz Fernando. Para que e por quê ser notado? Em blogs, dizem: "Ser visitado". Por que? É tão necessário assim? Escrever é algo natural, apreciável de fato, porem, apreciado quando se tem que ser apreciado; será que é a fama? A exposição?
 A postagem lógica não precisa ser temperada de comentários, a nota, dever ser notada, pelo simples fato de ser uma nota, uma mentira bem feita, uma novidade ao olhar e um puro suspiro de coisa boa.

Irei ouvir mentiras pelas escrituras, notada ou não, irei ouvir mentiras pela eleição, pela copa no Brasil e pela ingênua sensação da partida de um ano para outro. Ouço mentiras desde o ano passado, parece assim findar-se uma época, um mundo, uma vida que eu tinha e irei recomeçar outra.

Critico, e não julgo, a ambição exagerada pela visita, pela vista, pela visualização de alguma coisa tosca ou célebre que alguém possa escrever. É fruto, triunfo ou permissão à escrita, em concordância com a leitura, e por parte, em parte, ao par de mentira. É claro, quando se escreve pode-se mentir, inventar, devanear sim, aposenta-se o bom senso ( uma obra livre ). Por pouco pode-se fazer alguém escrever, bem ou mal, a equação é sempre exata somente na matemática, aqui, no mundo anônimo, pelo menos deveria ser, pode-se escrever sempre mal, se a sua amostra não se mostra, quem será seu cúmplice ou julgador?

Talvez seja essa a chave da fama do corajoso, que explana o que escreveu, mente no que escreveu e não se importa de ser visto, o anônimo já por si só acovarda-se de escrever a público, sua mentira é engavetada, mesmo sendo maior que a do corajoso.  Conte sua mentira, escreva sobre sua "matéria horizontal da bola", não importe-se com a exposição, somente cruze o crucifixo nas mãos na ambição de ser visitado a todo tempo.

Quero por fim deixar a mentira a vontade, não tenho mesmo como detê-la, seus esclarecimentos são povoados de contos, da literatura viajante, de discursos propriamentes horizontalizados em pergaminhos modernos. Hoje já me preparei para ouvir uma nova mentira, feliz, quem sabe? Não se sabe. Estou preparado para ser visitado...por ninguém, esse não é meu tipo, não me atrai. Acho que minto, essa é a primeira mentira que vou escutar esse ano.