SOCIALIZANDO

SOCIALIZANDO
UM CARA PARECIDO COMIGO!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

No dia em que soube ficou feliz. Muito mais do que
poderia um dia pensar. Na hora em que viveu a emoção,
o peso de estar tão bem com o coração o fazia alargar o
canto da boca, achou logo que tudo poderia passar bem depressa.
Pensamentos foram cautelosos, sabia por instantes que era
exatamente assim que tinha que ser e acontecer, mas teve
receio. O tempo já dera o castigo necessário para ambos os lados, as
tristezas e sombras do passado que até hoje poderiam ser
presentes já se consideravam cansadas, por isso o tempo
chegou na medida certa, na maré correta.
Não soube como agir quando tudo que desejava chegou.
 Virou as costas, fechou os olhos, não quis saber.
Porquê? Momento, imaturidade, cegueira como um
morcego diante ao sol. A cegueira o levava para muitos locais
e todos eram bem longe, longe ao ponto de saber cada vez menos e
sentir a distância cada vez mais próxima de sí.
Por mais que aquilo estivesse ali, perto, fazendo maravilhas com sua vida,
 a mente o ilhava em confusões de “EUS”, e a vitória de um e outro
se dava a cada batalha.
Então, ainda que com medo. Tentou ficar próximo, resgatar o que era certo
 para o seu eu. Por fim, soube, nossa... soube!
Como era bom saber, olhar e sentir como se tocasse com as pontas
dos dedos a certeza.  Saber que está ali, sempre esteve, querendo tudo dar para a
felicidade, que fossem em breves momentos talvez, mas contínuos
e com poucos intervalos. Quem dera ele soubesse a mais tempo, visse a mais tempo, cantasse, amasse e escrevesse a mais tempo, pois cada pedaço dele,
tem uma pincelada de conserto dos borrões que fez em suas telas.
A bênção: Viver tempo suficiente para isso, para descobrir que sabia tudo
desde o começo. Pediu e aconteceu: um perdão, um novo querer, novos momentos
...  descobriu o que achava não poder mais ter : Ele ainda ama você.

 UM PESSOA PERDIDA, PODE FICAR AINDA MAIS DISTANTE DO SEU EU QUANDO ACHA QUE NÃO TEM MAIOR CAPACIDADE DE AMAR.

sábado, 17 de setembro de 2011

Olá! Como eu escrevi abaixo, estou aqui, mesmo de trás dessa dela, estou aqui, para escrever um pouco. Engraçado uma coisa que notei, é que quando escrevo sobre as coisas que acontecem em nosso país sou lido menos, quando escrevo sobre política, economia, assalto a seu bolso em crime branco, sou lido menos; procurei saber nas minhas pesquisas e salientar o que de errado estava. Sustentei a elevada hipótese de ser eu o problema, da minha idéia ser de baixo nível e a escrita chata e tediosa. Doce engano, não que eu seja "O ESCRITOR", porem, todavia, entretanto, percebi que....cá pra nós, o problema é a falta de interesse mesmo no assunto. Humm...por um lado isso me aliviou, o lado envaidecido, por outro, me tirou o dedo das teclas e o sono por sequência. Difícil pensar e saber ao mesmo tempo que, o que eu tanto ouço em qualquer lugar que passo, saber que as reclamações e clamor por um mundo melhor, uma vida melhor, de fato, o que seria possível para que isso acontecesse, na verdade, na hora, no momento que é preciso para que tudo aconteça. Isso, resumidamente, se torna um assunto sem interesse, sem importância.
Notei em várias postagens que quando notava coisas sobre amor, cronicas engraçadinhas, vida alheia e tal, meu blog insuflava, acompanho isso sabem...puxa, que faremos se o assunto " melhora de vida" é chato?
 De qualquer maneira, desculpem por assuntos anteriores relacionado a tal coisa, mas eu não consigo deixar de viver isso, de mostrar minhas letras de revolta e insatisfação. De voltar aqui e colocar o que realmente está acontecendo por trás do jornal que você ocupado, é claro e compreensível, com sua vida,  não teve tempo hábil de ler, de poder acompanhar. Acho que mesmo pouco sendo lido sobre isso, é uma das minhas melhores virtudes, querer colocar pra fora o que é preciso, e está as escuras, a ser mudado.
Poucas coisas eu tenho certeza na vida, não se pode saber sobre tudo, umas dessas que tenho certeza se salienta em não ignorar que eu poderia ter uma vida melhor nesse meu país. Hã! Não negue que já pensou nisso, já sentiu que seria possível, somente aceite o fato de não saber como faria isso, e mesmo que soubesse, tempo não teria. O contraditório é que o cabo de guerra é covarde, já se começa perdendo, mas...mas...pondere, há de ser assim?  É a ultima alternativa a ser ter?  Conhece o termo cláusula pétrea? Não? Pois bem. O amor a meu filho, minha família, é cláusula pétrea em minha vida. Não pode e não quero que seja mudado. São artigos da constituição que não podem ser mudados, pois atingiriam de certa maneira o bem comum e a constituição. Então são cláusulas na constituição que não podem sofrer alterações, somente emendas. Por conta dessa ultima, sabe que paira sobre a assembléia proposta de emendas para os salários...não...não  o meu e o seu... os salários duplicarem anualmente dos senhores deputados ? Ufa...me falta voz, no meu caso, melhor, me faltam palavras para relatar tal indignação.
Eu e tão pouco tu, precisamos de tantos deputados que não implementam leis, que se quer realizam propostas, que se quer, regulamentam algo em toda sua carreira?  E se subtrairmos deputados de pequenos municípios e concentramos o poder somente na união e D.F ? Pasmem, mas pasmem mesmo, fazendo isso proposto no parágrafo anterior...seu salário, poderia ser o grande canditado a sofrer o aumento proposto a duplicação que paira você sabe onde e onde, desculpem, deveria ser pousada uma bomba, sem sem seres humanos no local, é claro,  somente para ir abaixo o poder imposto de um palácio fantasma nos três dias úteis da semana.
Minhas escrita, como sempre, não terá interesse, não será colocada em sequer uma carteira de escola, será deletada ou nem absorvida até o fim, claro, isso não interessa, e sim o futebol, o carnaval e o salário no dia 30, mesmo sendo pouco, mas o que será de nós se não tivermos mais que reclamar, que monótono, não?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


SERÁ MESMO UM PAÍS DE TODOS?
 DEIXO VOCÊS PENSAREM. ESCREVO APÓS







               MULHER DE PEDRO NOVAES COM SEU  "PARTICULAR" MOTORISTA SERVIDOR. PÚBLICO ou  PRIVADO ?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Parece que sente o cheiro....
 - Bom dia, está sozinho no veículo? Está armado?
 - Não senhor.
 - Por favor cnh e documento do carro.
 Remexe daqui, abre porta luvas, tira papel da carteira para achar a cnh, tira cd, caneta sem carga, lenço de papel, chupeta. Pronto, achou o porta documentos do veículo.
 Uma grande e demorada observação, passos  em torno do carro, uma clínica análise em todos os itens externos do veículo, coisa digna de " Dr. Hollywod ".
 - Por favor, abre o porta malas do veículo. E aí vai mais uma vistoria. Tira step, chave de roda, macaco, peraí. Antes tira o carrinho do bebe, bolsas velhas, papel rasgado, material de trabalho. Pronto, agora começa tirar o step.
 - Ok, pode fechar a mala, o veículo é seu? Não está no seu nome.
 - É meu mas ainda não transferi para meu nome.
 - Está atrasado o documento, sabe que não pode rodar assim, a cnh está em dia mas o veículo não, o senhor está irregular para circulação. Tem que rebocar. Meia volta vão ver, uma virada de costas, é a deixa para você pensar.
 Tempo...começa aí o primeiro ato. Uma grande encenação de sofrimento, dor, culpa, tristeza, arrependimento.
 - Que isso chefe, sei que tô errado, mas tô na correria aí como o senhor, uso o carro para trabalho e não posso ficar sem ele não. Me ajuda aí chefe. Tô juntando aí o dinheiro para pagar, já agendei a vistoria e tal.
  Primeira tentativa do primeiro ato feita.
 - Já agendou a vistoria? Aceno tímido de sim com a cabeça.. -  Como se não pagou o ipva?
 - A senhora lá falou que podia agendar.
 - Sei, mas tá errado senhor, não pode rodar com o veículo irregular. Prim...primm! É a chamada no rádio que deixa a pessoa mas tensa.
 - Manda o reboque pra cá, tenho que rebocar um carro aqui.
  Início da segunda tentativa do segundo ato.
  - Que isso chefe, deixa eu falar com o senhor por favor. - Amigo, só estou fazendo o meu trabalho, você tá errado.
 - Eu sei chefe, mas o senho - (nessas horas de nervosismo o vocabulário vai embora)   pode me ajudar por favor, vê aí o que o senho pode fazer, pô se o senho levá o carro, não vou conseguir tirar do depósito, não tá no meu nome. Priim..primm! - Azevedo ( nome de guerra policial ) o reboque tá chegando. Primm! - Ok!
 - Pô chefe, vê aí por favor, quebra essa pro amigo. - Aguarde ali por favor, vou falar com o sargento! Tempo....
 Geladeira, esse é o momento, quando se passa direto em uma blitz policial. prestando atenção estão todos os motoristas parados, com olhar cabisbaixo, tentando achar uma saída, sem o documento do carro e sem sua cnh, enraizados ao telefone, pedindo para o primo do tio do seu amigo que o pai é soldado, para assim tentar, quem sabe, passar um "Primm" para o policial Azevedo, enfim... " quebrar essa". Isso demoooora!
 Alguns minutos depois...bem perto de fazer 60 minutos, perto o tanto que  faltava apenas 1 minuto. - Então senhor, como ficaremos? Não posso manter o carro na via todo esse tempo, o reboque já chegou, vou mandar subir.
 Como todo teatro é assim, início; uma grande abertura, a abertura é o início da peça chamada fiscalização, que supostamente, por seu nome, deveria fiscalizar. Encenações, encenações, com um meio e final previsto, pelos integrantes, não pelo público, afinal, o público são vocês, os que não passaram por uma blitz policial, os que passaram e não foram torturados nas paradas e os que foram parados e se identificam totalmente com o quadro.
 Terceiro ato.
- Pô chefe, não possa ficar sem o carro não, me ajuda aí. Então, é a hora,  como em toda peça, existe alguns atos mais esperados que outros, algumas cenas que marcam mais, que a sonoplastia capricha intensamente.
 - O que o senhor pode fazer pelo policial? Estou cumprindo meu papel, o senhor está errado e me pede para não rebocar o carro? Estou cumprindo a lei, falei com o sargento e não tem como liberar.
 - Que isso chefe, pelo amor de Deus ( Deus não multa, Deus não reboca - igual ao Detran ) estou com o material aí ô para entrega, preciso fazer, tem como deixar um....PSSSS! - Tá subornando o polícia?  - Não chefe, que isso, tô pedindo aí uma ajuda e querendo ajudar o senhor.
 Pensem de verdade, perguntado a vocês qual seria agora a atitude costumeira, tanto sabida e vista e ainda sofrida por aí, que o senhor policial iria tomar, o que pensariam? Suborno aceito. Entretanto a atitude foi outra.
 - Senhor, sou servidor, ganho pouco para o risco de minha profissão, mas é minha profissão, estou cumprindo o que diz o código de trânsito, aqui eu tenho o poder de apreender seu veículo, o senhor deve regularizar o débito do carro e circular normalmente, se eu ajudar o senhor terei que realizar isso para todos, sem privilégios diferenciados.
 - Ô seu polícia. Prometo que irei pagar aí o ipva, prometo ao senho chefe, estou na correria aí ô, tô precisando de auxílio mesmo chefe.
 A apreensão do carro foi feita. Em continuação a blitz, um deputado por acaso passou por ela e foi parado para averiguação ( termo que policiais adoram ). O mesmo procedimento teatral de sempre foi feito, todas as perguntas, trejeitos, toques no rádio e tudo mais. Até a identificação.
 - Senhor policial, sou deputado, estou votando a lei que dá um aumento pra vocês, esqueci de renovar a cnh me alivia por favor.
 Senhor, sou um servidor, ganho pouco....
 Ainda por mais incrível que possa ser, topamos com profissionais assim por vezes, no meio de muitos, esses que tem grande aversão a determinado tipo de atitude como essa, mas eles existem. Existe também quem devolve o dinheiro achado, quem devolve a maleta repleta de cédulas perdidas em um banheiro, existe quem repele o suborno e quem aceita a honestidade. Existe o querer somente o que é de direito. Existe sim um lado perfeito da história. Somente entristece, quando o lado bom da história tem que ser eliminado por ser normal ou "anormal" em honestidade.É péssimo quando se sabe que pequeno são os bons e muitos são os não bons. De alguma maneira, seguir com uma índole boa não faz mal a ninguém.