SOCIALIZANDO

SOCIALIZANDO
UM CARA PARECIDO COMIGO!

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

  •              IINDEFINIÇÕES


No andar rápido, oprimido, temeroso  e atrasado, ela seguia na segunda feira; séria, alheia aos boatos dos rapazes carentes da manhã seguinte a noite anterior solitária.
Por vezes passava pelo vendedor e não solidarizava sua atenção a ele, mas nessa segunda, normal aparentemente, sem querer,  ouviu sua voz com a seguinte pergunta:
Quem é você ?  Bom, a princípio para ela aquilo deveria ser uma nova forma de inclusão "marketeira" de propagandista de rua.

Deu de ombros, a passos largos continuou sua trilha, e de novo a pergunta veio a seu encontro. Quem é você ?   "Que saco!"-  Pensou ela, para que alguém afinal quer saber quem sou eu? 
A....no seu alto ponto de auto convencimento, espelhou se dizendo a si própria:
"Essa sou eu, solteira, meio sem cor, não  depilada na segunda, sempre querendo algo, chata e atrasada pela manhã,  de bom humor ainda pela mesma manhã, e com azar de sapatos brancos na chuva." Assim está; sou eu.
No fundo A.... sabia que aquilo não bastava, ela não era tão sintetizada assim, tão simples, tão resumida, no mínimo isso não faz parte de um currículo de mulher.
A pergunta persistiu, e incomodou, aguçou sua curiosidade ao olhar a face no pequeno espelho que carregava á bolsa pequena e grande
( coisa de mulher ) fiel companheira, que sempre abria ao sentar, por sorte matinal, nos coletivos santos que suavizavam seus atrasos de tédio.

E então..." Quem é você?" De verdade, pense realmente - algo falava assim dentro dela;
- " Maldito vendedor ", pensava A...para fora de minha cabeça com isso, que tipo de frase era essa para soltar aos ares bem de manhã assim? Importunando os pensamentos alheios, fazendo pensar mais nisso do que nos seus próprios problemas;
"Que saco!" - Esbravejou ainda mais forte, sutilmente afastando a senhora assustada ao seu lado no coletivo.

A... seguiu sua rotina, seu dia a dia, ficou chacoalhado com a questão, o banheiro, o espelho, tornou-se uma tortura em uso, necessitava saber quem era, e onde estaria a  resposta .

Pensou A...em ser qualquer coisa para adormecer a dúvida, em ter uma identidade de ilusão somente pelo conforto da certeza, talvez se quisesse mesmo poderia ser uma ativista, entrar em causas participativas a um bem comum, sua boa secou e a imaginação desinflou, percebeu em poucos segundos que sempre aplaudiu as atitudes ativistas mas não era ativa, não tiraria a blusa em mostra a seus seios como as FEMEN, e não faz o simples da coleta ambiental no lixo do condomínio, bem, não servia.
A... ativou a máquina de sopro de seu pensamento e inflou novamente o balão de sua imaginação, posou em si mesma e pensou por que não ser uma cigana, uma sem horizonte, quem sabe não era isso que era? Uma desapegada, sem fronteiras, dona do seu mundo, com sentimentos selados e dando a conta gotas a doação deles para alguém, uma nômade, sem um  punhado de certezas, nem punhado de amor . A... só enxergou que na verdade,  não acreditava nem na leitura de suas próprias mãos, uma descrente da crença ( com redundância ).

Por ultimo A...pensou na identidade de passos largos, na sólida e inimiga identidade de alguém, na personalidade que se transforma, na política dos homens, sua identidade seria inovadora, realizadora de sonhos, escrachadora de maus tratos, ladra de dignidade e posta em prova na corrupção. Logo e como sempre, A...viu que não acreditava em política, não vota, era pura a maus costumes, não se adaptaria em forjar uma dívida e tirar o necessário/ básico , de quem somente tem aquilo para viver, por final, influenciaria pouco as vidas alheias.

A... passou boa parte do seu tempo tentando ser uma nova identidade, para essa ser a resposta da questão do "vendedor", se sentir então, segura ao saber quem era, ter a resposta centrada, motivada e orgulhosa.

A pessoa que era não agradava o bastante a questão colocada; era escritora sem palpar um lápis - como muitos-, pensadora e  vendedora também, mas não de sonhos e nem de questões indagadoras da vida, religiosa sem crença, atraente sem par, boa, sem praticar a caridade, rica de vontades frustadas e negra quando a raiva lhe abatia.
A frase do "vendedor" fez A... reparar os detalhes de sua vida, inovar ao que lhe arrependia.
O "vendedor" motivou A...a pensar e não só andar, querer ou teimar, o "vendedor" produziu em A...fúria de promotoria ao assassino absolvido por juri comprado, graça de virgem e excitação de miss na passarela, mexeu com seu ego, seu carisma e as confusões do seu eu.
A...era retraída, achava que seus sonhos não se misturavam com sua realidade, alegava a sua sombra que tinha que ser o que a produziram para ser, norteava que era mero pingente de uma sociedade fiel ao que menos  interessa a vida humana.

Doce A... uma atleta sem clube, uma noiva sem buquê, por influência maternal tinha pinceladas de auto ajuda em ser forte e de punhos serrados para as quedas da vida, todavia algumas mãos bateram em seus ombros dizendo para ela se aquetar que o mundo era grande demais para suas ações.

E foi assim, A...se posou, perdeu-se em saber quem era, escondeu-se na plantação de campos altos da timidez e desapareceu.
O "vendedor" continuou ali vivo, sua função não era produzir motivação, talvez encantar com sua idéias originais e vendas inusitadas. A...por sua vez, passou longe por dias, esqueceu em tentar  saber o que era e quem era, fez-se um ser humano neutro, opaco, com pouca luz, espaçosa de vontade como sempre. Tirou férias do mundo e de si mesma, para melhorar seus questionamentos e sua cabeça, resgatou sua pintura, fez-se econômica mulher, coisa até difícil, uma depressão unida de sentimento invisível ao coração, nunca sentira aquilo, mudou roupas, cabelo e o gosto por coisas novas e melhores a saúde. A...resgatou aproximação familiar, olhava-se constantemente no espelho para ver se faltava algum pedaço, aquele pedaço que gostaria de deixar cair pela rua e esquece-lo por completo.

A... redescobriu-se, vitalizou suas metas, deu volta em obstáculos quando não conseguiu derrotá-lo, mostrou-se gente, ganhou mais dinheiro, não por aumento de salário, mas sim por empregar em causas novas, causas nobres, ajuda alheia e doação de coração quando pode. 

O "vendedor " foi o culpado disso tudo, tocou a mudança, motivou o omisso e a concha se abriu. O "vendedor " existia, porem era apenas um vendedor de balas, um pequeno e simples vendedor. A...precisava ouvir naquele momento, naquela hora a nobre questão, por um motivo misterioso como os caminhos de DEUS, ela ouviu, não se pode entender tudo que se passa nessa vida, não mesmo, temos questionamentos loucos e eternos como de A..., realmente não sabemos quem somos por muitos e muitos tempos, por sorte, acho eu, é melhor nem sabermos, nunca teremos a certeza de total capacidade de ação em nossas mãos.

Um dia somos um anjo e ao final de mesmo dia, podemos não dizer obrigado a JESUS por mais um dia vencido.

O "vendedor" ativou uma ida de A...a seu mundo perdido, arquivado no imponente setor de coletas do sistema...
Um velho amigo sempre disse : " Não deixe o sistema te transformar  no sistema, lute contra isso, não se separe de você mesmo, o sistema não te trará de volta, só você mesmo  ".  
Fica essa pra você A.... 
   

quinta-feira, 15 de agosto de 2019


Família
No ser humano existem características e sentimentos que produzem o que há de mais precioso na formação de pessoas de boa índole .

As referências são algo apreciador, necessitam serem trabalhadas sempre, favoravelmente, como um espelho.

Crianças e jovens, formam suas habilidades e visão de vida a partir de modelos, observando atitudes, linguajar e crenças de quem está mais próximo, percebeu a responsabilidade?
Construir uma família, tem estritamente a ver com formação; família é partilha, envolvimento/entendimento , além de mostrar que é possível fazer o certo mesmo com poucos recursos.

Uma família se une, cuida da retaguarda do seu ente, trabalha em equipe, aprende e repreende o erro e ainda elogia o acerto. Família incentiva a jornada ao objetivo único. Cresce positivamente.

‌Família fraca, destruída e sem promoção, se desperdiça, vive pouco, se desencanta e morre.
Existem vários tipos de família, no trabalho, em um bom trabalho, podemos fazer uma, por vezes, tão melhor do que o próprio DNA. 

Uma família forte e com esforços divididos na busca de uma meta em comum. Uma família boa para todos.

Família é cuidar, ligar para saber notícias, assumir que não se está mais sozinho. Família são irmãos de sonhos.

Família de mãe e pai e filho, família de meninas somente e meninos tão somente, quem se importa?...união e motivação para ser estar junto é o que temos que jogar para dentro do coração.
Família te concentra em se fazer o melhor , sempre. Ajuda no choro, tenta entender e é a fortaleza quando nada deu tão certo assim.

Família mora junto, mesmo a kilômetros de distância.

A família fabrica resultado do que você se tornou, por esse motivo, não tenha a família ideal, e sim a mais cuidadora.

Cuidar é bem familiar.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Role pra cima

CASO NÃO TENHA      APAGADO SUAS CONVERSAS ANTERIORES
NO WHATSAPP
ROLE PRA CIMA, BEM PRA CIMA.
VEJA QUE ESSE APP AJUDOU A ESCREVERMOS QUASE TODA NOSSA VIDA....A PARTIR DE 2009, ÓBVIO.

TEM lá  " DR " , mais tem também declaração de amor.

Tem cobrança de divida, mas também Ha oferta de presente .

Lá, bem lá trás tem pedido de namoro , tem  local marcado em localização do primeiro encontro a 1 ano atrás .

ZAP ZAP tem festa , tem aquele : Como foi seu dia?
Bom de ler ...
Lá tem corrente também, as vezes hoje ela acontece, e a última vez que lemos foi no reveion de 2017.

Lá tras, puxa aquela conversa para lembrar a alguém que ele ou ela escreveu aquilo; rola pra cima, rola pra cima e pronto, ali está .

Tem provas de voz, tem feliz aniversário daquele ano, pois desse, Vixe....esquecido .

Tem trechos de sua rotina , um prato gostoso e indicação de um lugar legal para estar .

Tem grito de campeão do seu time, Tá guardado lá, ai da pra ver que hoje a fase não Tá tão boa assim.

Hô! app para deixarmos rastros e registros de tudo, por mais que não Eu ou você não queira, sim , estará lá.

Tem situação que não se recorda mais, se houvesse a função semelhante ao Facebook de recordar coisas , nossa, tem cada história .

O bom, aprendemos a escrever com um dedo só , o dedão , a escrever mais do que ler, normalmente são mais letras do que áudio .

Compartilhamos tudo em uma velocidade de ver e clicar.
Zap zap...carinhoso apelido nosso, brasileiros, que nas eleições aparecem muito por lá.

Ha! Tem política também , e muita, ultimamente .
Quando você se for , e você vai, e eu também . Se descobrirem sua senha, os fatos estarão lá , suas descrições , idéias , boas risadas e figurinhas. É um diário virtual , que se renova todo dia, diário temático, atraente e viciante...é, tem também  até nova doença de zap zap, tem dores no dedo e tudo , mas quem deixa de zapear?

Socorro?
Tem pedido também, grana ? Se tem, melhor que M.L e OLX , contato direto.
Chama no P.V ( privado ) para quem não é familiarizado.

Com esse verde app até nossa língua mudou, Há de ser feito um mini dicionário com essas novas expressões - PV - Rs...- KKKK.

É uma invenção e tanto, mudança de hábito de comunicação rápida , barata e divertida.

Então , qual será sua melhor  história de zap zap?

domingo, 23 de dezembro de 2018

2019


No relaxamento...

 Do lar, daquele sofá atraente, aquela cama duvidosa, no sentido do sono, descanso ou só ou o pensar...
 Ouvi um cidadão ventilando a outro cidadão, pela rádio, com curiosidade imensa de menino sapeca; de como seria ou gostaria que fosse seus desejos para 2019.
 Sorri em pensamento: "Que coisa  clichê " , pensei eu, e mesmo tendo cuidado com o adjetivo me rendi  - é algo muito repetitivo ( desejos ), eu daqui escrevendo e você dai tentando manter a atenção.
É  claro, que mesmo sem querer interpretaria , você, de cara,  como mais uma breve leitura do que devemos ou não fazer no próximo ano. Isso dá certo desde quando ?

Reforçarei minha tese; ano é ano, 1938 ou 2060 , de certo e por certo, acontecimentos alheios são apedrejados as nossas janelas da vida, isso é como furacão , forte, violento, perturbador e totalmente a dispensar nossa evocação; agora me conte sobre o que você provoca ou deixa de faze lo que tem confronto objetivamente direto com seu vier- isso sim tem interesse impulsivo no 2019.

Tenha como fazer algo e deixar de faze-lo tendo lucro ou prejuízo sobre isso te torna um imortal no mundo dos mortais, pelo "motivo do elevador " , lembra aquela frase célebre nos elevadores? ( ao abrir a porta do elevador verifique se O MESMO está parado ) o mesmo , você será simpático ao comum, pois de certo em maior parte dos seus pares falta lhe entusiasmo para mudar o comum , o de sempre, e isso realmente é importante no seu tal 2019. O que muda se algo dentro de você não mudar? Fisicamente e religiosamente perceba que é uma tarefa tão quanto exigente comparando com o sono, seu corpo necessita dele para sobreviver, e a mixagem de valores, emoções e tato para enxergar o que precisa modificar  ai dentro dessa cabeça sacolejada de politica, STF e cerveja, as vezes dificulta e muito.

Reafirmando 2, minha tese:  Que as coisas que são constantes em verdade, são as transformações, tudo muda não existe nada definitivo; do amor ao pensamento.

Então voltando ao cara da rádio, 2019 somos eu e você, por dentro, estático ou subversivo as mudanças - "elevador", ou assemelhado ao amigo meu ( humor negro nível hard ).

Escolher o seu ano e voltar a cama pelo seu sono,prazer ou sexo é fazer  sim uma imensa diferença!

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

LÁGRIMAS




O que será que pesa mais que uma tonelada? É incolor, colorida de cinza na dor, e com cores diversas no sorriso que se mistura na alegria. Entoada de gritos na vitória, e existente no mesmo cenário da derrota; está em todo lugar, desde o nascimento e passa por cada canto de olho em todas as fases da vida, sendo um anjo da guarda, por vezes utilizada falsamente, não é sua culpa, apenas ela escorre, se mostra, pois ela, em si, é sincera.
Sua utilização e feita até por Deuses, são mistérios sua origem nos santos, é degustada e tem gosto de mar, lava a alma, assim dizem, serve como um remédio para corações partidos, é inevitável quando ocorre violência e serve ainda para molhar a medalha de um vencedor. Jesus em algum dia se serviu dela, mães são fãs constantes de seus conselhos, inundam suas vidas, suas vozes, seus orgulhos nas formaturas, compartilham com seus filhos, dividem suas dores. Lágrimas... Negociadoras de emoções, representam todas, borbulham dos olhos de bêbados contando suas antigas histórias, penalizam quando assistida de perto; lágrimas criam faíscas com a saliva do amante, é a linguagem das crianças, a linguagem do drama, o ganho do programa sensacionalista, lágrimas... Pousam no preconceito de não exercê-las.
Uma lágrima vale como palavra de contestação de um pedido não atendido, alia-se a esperança aflita no resultado, lágrimas de um senhor ou de uma moçinha não são diferentes, apenas agem diferente, são contadas de formas diferentes e saem à alvorada por motivos diferentes, nem sempre seguida de choros, de desespero, por vezes são aliadas a pensamentos apenas, convencidas por mãos que delimitam sua trajetória que é a hora de cessar, de voltar a seu recinto, com a certeza que irá ser novamente chamada, em breve, por causas impossíveis, causas sem razões atraentes para o incomodo, causas irreais -; entretanto, são lágrimas, atendem chamados, não podem ser negar.
Lágrimas causadoras de comentários, de músicas encantadoras, alma da saudade, tapete em campos de batalhas, remota Lembrança. Lágrimas inspiram a despedida, são negadas pela vergonha machista, e anunciada pela ida para outro plano, lágrimas são como a chuva fria de inverno, mistura-se a rostos envelhecidos ou machucados pelo tempo, tumultuam quando não se consegue conte-las, agem por conta própria quando se enfurecem, carregam o medo, a melodia, o rancor e o salto ao sucesso. Lágrimas são as minhas risadas, um tombo alheio, suas preocupações, lágrimas não se sabe ainda para que tê-las tanto assim, lágrimas são episódios de uma história que conta sua vida.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Um ato complexo foi eu conviver com   alguens" quem tivesse sido fracassados em suas aventuras de vida.

Os bem feitores da não verdade que convivo são os melhores de todos os tempos, e em tudo que o tempo os dá.

Impressiono me com a exatidão dos mentirosos em seus feitos. Eu, coitado, o que me resta?  Penentencio -me , julgo me o problema. Não é possível tanta coisa boa para um molho de gente pouca.

Eu morto, fraco e normal, sem atracão, sem paciência, preguiçoso e feio. Entendo me, conjugo me, mas não os aceito assim, tão assim, sabe?

Ele retirante de letra da etiqueta dos tapetes vermelhos da moda.
Claro, atento, perfumado e útil. Ela, atraente, sortuda e com batom em cores do amor.

Eu calado, temeroso, humilde e sem crença, diferente por assim dizer. Já me deparei com muitos assim..assemelhado a mim, mas só em espelhos, na vida real. Estranho...nunca.

É de ser cômica essa minha percepção débil de não enxergar ninguém como eu.

Só consigo contato com os melhores:
Os sem rasteiras e obstáculos, os sem rotina e com sexo e sono em dia. Os sorridentes - falsos, mas com uma vida digna, mesmo que seja só na sua fala os nas suas redes sociais.

Muita paz me traria a voz real, a voz humana e verdadeira. A voz que junto a seu corpo ajoelhado, detalhasse as suas perturbações a divindade.

A voz doce da lembrança que sabe que nem sempre tudo foi ou é assim como se
 diz.
Seria uma grande sorte não encontrar super humanos ( eu só quero os humanos ) ou os bichos - dependendo da ocasião.


Eu sou separado, sem complexos. Com espaços a serem preenchidos, com atos a beira da revogação.
Eu prefiro saber dos seres, do que são capazes e não o que os capacitaram....ninguém é preparado, apenas polido, uns mais ásperos e outros mais lisos para as funções que assim o exigem.

Eu não conheço mesmo os moços menos espertos que eu, mesmo tentando ser mais prático.
Me abalem de verdades, mas me deixem vivo e em paz.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

                              Parecido


Vivo por aqui mesmo, é o meio que mais gosto de viver, não é um hábito, até por que não consegui alcançar o romance         ( vida é trabalho e trabalho é vida ) meu trabalho é só meu sustento e ponto; minha esposa sempre diz ao contrário.

 Essa vida pelos meios das letras, invento frases e parágrafos que os meus amigos não entendem, de qualquer forma, por tentarem, já me cativa a gentileza, é meu sustento em verdade, como sou e o que procuro, as letras dizem.

Vivo demais por aqui, só não sou muito adepto das passarelas escriturais da literatura do amor.

São Dois pontos: Não escrevo sobre mim e nem sobre amor, parece, mas não escrevo. Sempre prefiro opinião alheia sobre algo que tento escrever, me conheço ( auto crítica ) severa, aí me acho chato. 

Prefiro saber de alguém que me ache assim, assim, um pouco melhor, do que meu velho espelho.

Complico, sei disso, os meus pensamentos que jogo no papel, pois bem; são meus, são estranhos mesmos meu colega! Mas... São autênticos.

Gosto de pensar que escrever me ajuda, me orienta, tira meu sono e compensa minha timidez, me confessa, me adianta e viaja comigo. Escrever é um fato meu, e um fardo que garanto não pesar kkk e sim pensar, mais alto , claro, e nunca voltar para o mesmo tamanho o qual eu fui certa vez antes da cerveja relaxante.

Como disse, não escrevo sobre mim, não me acho tão perfeito para isso, mas as críticas... essas me deixam felizes. Gosto de quem pensa em mim. Alias, crítica não é raiva.

Em meio a tudo que escrevo e penso, transporto o que me emociona para alguém, isso sempre. Mário Quintana um dia disse : " Não há uma vírgula que escrevo que não seja sobre mim, que eu não esteja nela. ". Isso sim é maravilhoso, estar naquilo que se escreva, não fisicamente, não nas palavras, ainda que não seja na ideia. Porém você está ali, aquilo é seu, é sua propagação, é seu compartilhamento, sua responsabilidade de plantar uma visão para quem dedica um tempo a você, a sua arte, o seu poder de imaginar e fabricar letras.

Então.... por final...não escrevo sobre mim. Talvez, só sobre alguém um pouco parecido.