SOCIALIZANDO

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domingo, 26 de dezembro de 2010

LER PRA QUE?

Entre palavras bem formuladas, indignação, boas frases e decepção, isso é o que restou de um homem que foi de letrado a presidiário.

sorria você está lendo



Doidivanas sejam aqueles que se interpelam pelos caminhos do aprendizado, da literatura ou filosofia, aprender e saber a própria língua daria muito esforço, então podendo evitar a fadiga é melhor. Para quer ir tão longe em sonhos e histórias lidas? A realidade está bem aqui mais próxima, os torneios e disputas nos anuários jogos de aprendiz e professor causam tal cansaço à mente, e no fim, seguem por uma profissão que nada poderá explorar do que aprendeu, então que adiantou o cansaço? O dicionário com palavras que jamais executadas pela língua serão, as fórmulas matemáticas, onde sempre de resultado aparecem vários números antes da vírgula, que na prática significa somente que as finanças não vão bem, na verdade não é preciso muito estudo para saber disso. O poeta, que deslumbra esse mundo, contando maravilhas de realidade que somente existem em sua cabeça, o escritor motivado na sua obra, te prende ao sofá fazendo a cada página tornar mais aguçada a vontade do próximo capítulo, devem ser loucos mesmo os que buscam graça nesse tipo de entretenimento. Incompreensível chega a ser os que louvam o lado clássico da música, e sugam como leite a MPB começando pelas siglas.
Não é necessário exercitar a mente, ela está aí mesmo, paradona na dela, pensando no que vier e fazendo o que der na telha, grandes pensadores, exigiram muito de si, e realizaram várias invenções, quase todos hoje não sabem os seus nomes, ficaram esquecidos para sempre, e o que ganharam? Como pode um sábio, sempre morar em lugares distantes, habitados por ninguém além dele, onde está à sabedoria dos Budistas, que dedicaram a existência em fazer o bem para todos, colocando em ouvidos atentos o despertar que tem sempre um novo caminho, uma nova solução, e ainda sim muitos lhe dão as costas.
Na medicina indígena e sábia esquecida, a parteira que estudou a experiência, o diplomado desempregado e o no mendigo ex-universitário.
Incrédulo sempre estará no caminho certo, no que diz respeito ao estudo mover o mundo, assim o digo...
(conversa ouvida de João Fabrício de Souza, ex-presidiário, hoje tentando se reabilitar em uma nova oportunidade... “reabilitando-se”)


Que tenhamos boas reabilitações, homens que voltem, que se reorganizem, saim da sombra da revolta, e carregem novamente luz. Reabilitação da alma, da vida, da vontade de vida, de querer soprar "eu paguei ".
Voltem para a escola, para a profissão, para a família, voltem para os livros, para o lápis, sejam homens de novo.

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